Juíza de São Paulo manda operador do PSDB preso pela Lava Jato ficar em São Paulo
"Permaneça à disposição da 5ª Vara Federal Criminal para realização de audiências designadas até 27 de fevereiro de 2019, recolhido no setor de custódia da Polícia Federal de São Paulo", informa documento anexado ao processo da Lava Jato.
Vieira de Souza, conhecido como homem da mala do PSDB paulista, foi preso preventivamente suspeito de receber R$ 100 milhões de propinas entre 2007 e 2017 em contas na Suíça.
A juíza federal Gabriela Hardt, substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, decretou prisão preventiva de Paulo Preto, como é conhecido o ex-diretor da Dersa. Ele deveria ser transferido para a capital paranaense no final da tarde.
O esquema envolveria doleiros e operadores financeiros usados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. Entre eles, Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Álvaro José Novis - os dois últimos, delatores da Lava Jato. A AD Infinitum tem como ponto de partida os valores supostamente repassados ao ex-ministro e ex-senador Aloysio Nunes Ferreira - presidente da Investe SP, empresa do governo João Dória (PSDB), em São Paulo.
Em entrevista ao repórter Fábio Leite, do jornal O Estado de S. Paulo, em 2018, Vieira de Souza negou todas as acusações e disse que não tinha o que delatar.
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