Padre brasileiro é expulso do clero no Paraguai
Quando Sousa era seminarista, em 1998, foi responsável por fundar dois institutos, que posteriormente constituíram a Fraternidade Arca de Maria, com sacerdotes e leigos dos dois sexos. Em 2006, houve acusações de mulheres já adultas, ex-freiras, ligadas à organização em várias cidades - que estariam sendo importunadas pelo então padre por Skype. Há queixas de estupro e masturbação. Hoje, o ex-sacerdote não tem mais ligação com a Arca de Maria.
Após passar por várias circunscrições, acabou na Diocese de Ciudad del Este. Há um ano, ele já havia sido suspenso de cerimônias e proibido de usar seu hábito até o fim da investigação. Meses depois, o jornal Folha de S.Paulo conseguiu contato com o religioso, que negou as acusações e disse ser alvo de "calúnia por 11 mulheres". À época, as vítimas alegaram não ter buscado a Justiça por medo de expor as famílias. A reportagem não localizou Sousa na noite de quarta-feira.
São Paulo
Ainda nesta quarta, continuava a coleta de informações sobre a mais recente intervenção do Vaticano em uma diocese brasileira, com denúncias de suposto abuso de coroinhas por um padre e suposto desvio de dinheiro de fiéis por um bispo no interior paulista. Os crimes teriam sido registrados em Americana, Araras e Limeira, no interior paulista.
Um dos envolvidos é o padre Pedro Leandro Ricardo, de 50 anos, suspeito de fraude e acusado por quatro jovens de ataques sexuais na época em que serviam ao altar. Em vídeo, ele disse ser vítima de "boataria".
O outro investigado é d. Vilson Oliveira, bispo de Limeira, suspeito de fraude e de ser omisso em relação às denúncias de abuso. O religioso não vai se pronunciar. A apuração cabe ao enviado do papa Francisco, o bispo de Lorena (SP), d. João Inácio Muller. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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