Planalto diz que houve êxito na entrada na Venezuela
"A Presidência da República informa que a participação do governo brasileiro foi exitosa em reunir e transportar as doações até o destino de distribuição", diz a nota. "Inicia-se uma segunda fase da operação com os últimos preparativos de logística para a entrega dos produtos que se encontram armazenados na capital do estado, Boa Vista."
A reportagem do Estado, porém, viu que os caminhões ficaram apenas na linha de fronteira: uma rua com uma bandeira do Brasil e outra da Venezuela. Os caminhões ultrapassaram a linha e ficaram entre a bandeira do Brasil e da Venezuela. O local é considerado solo venezuelano, mas a linha fica, na verdade, a mais de 800 metros das barreiras militares da Venezuela.
Os caminhões não se aproximaram das barreiras e não foram descarregados. Eles ficaram estacionados no local, mas no início da noite foram retirados da linha de fronteira, após o início de uma confusão entre manifestantes.
A assessoria de imprensa do Planalto foi questionada pelo Broadcast a respeito deste suposto êxito da operação. Segundo a assessoria, houve êxito porque os caminhões entraram e este é o início da operação brasileira.
A Presidência informou ainda, por meio da nota, que o Ministério da Defesa ampliou as capacidades da Operação Acolhida, que está em atividade há mais de um ano, "mediante a triplicação do efetivo da equipe médica, o aumento do potencial logístico e a ampliação do sistema de evacuação médica, por meio da disponibilização de novas ambulâncias equipadas".
Conforme a nota, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, esteve na manhã de hoje em Paracaima, justamente para viabilizar a entrada dos caminhões com medicamentos e alimentos no país vizinho.
"O governo brasileiro confia na solução da questão, certo de que os líderes daquele país terão a sensibilidade de atenuar as condições de vulnerabilidade as quais estão submetidos nossos irmãos venezuelanos", completou a nota.
Em Brasília neste sábado, o presidente da República, Jair Bolsonaro, passou toda a tarde no Palácio da Alvorada. Ele não teve compromissos oficiais. (Fabrício de Castro, de Brasília, e Felipe Frazão, enviado especial a Pacaraima)
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