Estados criticam mensagem do MEC e ressaltam autonomia das escolas
Estados como Espírito Santo, Ceará, Paraíba, Amazonas, Amapá, Rio Grande do Norte e Sergipe anunciaram que seus diretores não iriam cumprir o pedido do MEC. O Espírito Santo, cujo desempenho dos alunos do ensino médio é hoje o melhor do País, informou enfaticamente que "seus diretores não deverão, mesmo que voluntariamente, produzir nem divulgar imagens dos alunos de sua escola para fins alheios às atividades desta Secretaria". O governador Renato Casagrande é do PSB, um partido de oposição a Bolsonaro.
Estados cujos governadores são do PSL, como Rondônia e Santa Catarina, divulgaram notas vagas. "O hasteamento da Bandeira tem sido um procedimento em algumas escolas como hora cívica", mencionou a nota da Secretaria de Educação de Rondônia. O texto divulgado por Santa Catarina não citou a mensagem do MEC e afirmou que "prima e zela pelo papel da escola, qual seja o de bem formar cidadãos e contribuir para melhoria da sociedade".
A secretaria de Minas Gerais, mesmo tendo o governador Romeu Zema (Novo) declarado apoio a Bolsonaro, disse que a carta do MEC foi um pedido voluntário e "não será aplicada de imediato na rede estadual, até que os fatos sejam melhor esclarecidos". A nota ressaltou ainda a autonomia das escolas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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