Padre suspeito de estuprar dois coroinhas é preso no interior de SP
O padre Cláudio se apresentou à polícia de Presidente Prudente acompanhado por um advogado. Ele nega as acusações, mas foi recolhido à penitenciária de Lucélia, na mesma região. A defesa informou que vai entrar com pedido para que o religioso responda às acusações em liberdade. As denúncias surgiram no fim de 2017, quando o padre atuava na paróquia de São Pedro, em Presidente Epitácio. Um comerciante da cidade procurou a polícia após ouvir relato do próprio filho de suposto abuso.
Durante as investigações, outro adolescente também fez denúncias e entregou à polícia uma foto em que o padre aparecia nu em sua residência - a casa paroquial. Em busca no imóvel, a polícia apreendeu um celular e três computadores do padre, concluindo que havia provas consistentes de crimes sexuais.
Em novembro de 2017, o bispo de Presidente Prudente, d. Benedito Gonçalves dos Santos, comunicou que o padre Cláudio Cândido Rosa, "alegando motivos de saúde, entregou a administração da paróquia". O comunicado da diocese não fez referência às investigações, mas o afastamento causou especulação entre os paroquianos. O padre deixou a cidade e voltou para Uruaçu, no interior de Goiás, onde moram seus familiares.
O inquérito contra o religioso foi concluído em fevereiro deste ano. Ao ser ouvido por carta precatória, o padre Cláudio negou todas as denúncias. O juízo da 1.ª Vara de Presidente Epitácio acolheu pedido da Polícia Civil e expediu mandado de prisão preventiva. O defensor do padre reiterou a inocência dele, mas informou que não poderia dar detalhes sobre o caso, porque o processo está em segredo de justiça. A diocese de Presidente Prudente informou que o bispo estava em visita pastoral e poderia se manifestar somente na quarta-feira, 6.
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