Violência tira Largo da Batata do roteiro de blocos
Agora, a justificativa é de que a concentração criada por "eventos não oficiais" levou a roubos e tumulto. Na tarde de ontem, a polícia chegou a fazer cordões de isolamento para evitar arrastões. Mas a reportagem flagrou, por volta das 18 horas, um grupo fazendo roubos em série, apesar da segurança. O Comando da Polícia Militar informou que três pessoas foram detidas e levadas ao 14.º DP.
Desde o pré-carnaval, o grande número de pessoas que permanece no local após o encerramento dos desfiles na região oeste causa confusão. Nos dois sábados mais recentes, a Polícia Militar teve de usar bombas para dispersar foliões.
Os blocos Não serve Mestre e Me Lembra que eu Vou, marcados para esta segunda-feira, tiveram a concentração alterada para a Rua Henrique Schaumann, na altura da Teodoro Sampaio. Já o Bloco da Latinha Mix se reúne amanhã na Avenida Pedro Álvares Cabral.
Os coordenadores do Me Lembra que eu Vou lamentaram os incidentes na internet e destacaram que o cortejo vem sendo preparado há dez meses. Patrícia Monteiro, uma das fundadoras do Não Serve Mestre, afirmou que os organizadores foram convocados pela Prefeitura ontem para discutir opções de remanejamento. "Nos disseram que estava muito perigoso. Muitas brigas, roubos, arrastão. A gente ainda não sabe como vai ser essa mudança. É complicado, mas não podemos colocar a integridade física das pessoas em risco." A programação dos demais blocos, incluindo outros da zona oeste, permanece sem alteração.
Histórico
Há pelo menos três anos a grande aglomeração de pessoas no Largo da Batata e a ação de vendedores clandestinos desafiam a Prefeitura e a polícia. Em 2017, o então secretário de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda, admitiu que a folia no Largo da Batata "saiu do controle". Na ocasião, a expectativa era de que 250 mil pessoas passassem ali no fim de semana de pré-carnaval, mas o público registrado foi quase três vezes maior. Este ano, apenas no sábado passado, havia 400 mil foliões na área. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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