Justiça abre ação contra neto de Figueiredo e filho de Cuoco por rombo no BRB
Entre os acusados que agora viraram réus estão o neto do ex-presidente da ditadura militar João Figueiredo, Paulo Figueiredo, e o filho do ator Francisco Cuoco, Diogo Cuoco.
"A denúncia atende aos requisitos contidos no artigo 41 do Código de Processo Penal, descreve de modo claro e objetivo os fatos imputados aos denunciados, não se tratando de hipótese de indeferimento liminar da peça acusatória", decidiu o juiz federal.
Na denúncia oferecida pelo MPF, os procuradores da força-tarefa Greenfield afirmam que Cuoco teria utilizado uma empresa em que atuava para fornecer notas frias que mascaravam a produção de dinheiro em espécie utilizado para o pagamento de propina aos agentes públicos envolvidos. Figueiredo, por sua vez, era executivo do hotel LSH, que recebeu o aporte do BRB via o FIP LSH e, posteriormente, assinou os contratos que geraram as nota frias.
As irregularidades, diz o MPF, resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 348 milhões ao BRB.
Circus
O esquema investigado na Circus Maximus consistiu, explicam os investigadores, no pagamento de propina para que o BRB e outros fundos de pensão aportassem valores em, pelo menos, dois empreendimentos: o FIP LSH (relacionando ao antigo Trump Hotel, na Barra da Tijuca) e o FII SIA (relacionado ao empreendimento Praça Capital, desenvolvido pela Odebrecht Realizações e pela Brasal Incorporações).
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