Defesa de Paulo Vieira critica condições de cela e pede transferência do detento
O ex-diretor da Dersa estava preso na Polícia Federal em São Paulo desde o dia 19 de fevereiro, para acompanhar as últimas audiências da ação penal em que foi condenado a 145 anos de prisão, por desvios de R$ 7,7 milhões na estatal. Nesta quarta-feira, 13, ele foi transferido para a carceragem da corporação em Curitiba, para cumprimento de mandado de prisão preventiva na Ad Infinitum, fase 60 da Lava Jato, em que é investigado por supostamente operar R$ 130 milhões em propinas no exterior para políticos do PSDB e agentes da Petrobras.
Ele foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Em depoimento aos agentes, Vieira de Souza afirmou que estava vivendo da administração de suas empresas que ainda estão ativas, e que se proclama inocente.
Em petição ao juiz Luiz Antonio Bonat, que assumiu a Operação Lava Jato, o advogado ressalta que ele "possui 70 anos de idade, reside com sua família em São Paulo, e atualmente, em razão de sua transferência para a DPF/PR, encontra-se preso em uma cela de aproximadamente 9 (nove) metros quadrados, com mais 11 (onze) presos acusados de toda sorte de crimes (inclusive hediondos), em local absolutamente insalubre, onde não é possível nem mesmo sentar ou deitar durante todo o dia e/ou noite".
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