Evangélica anunciada como nº 2 do MEC é demitida
O nome dela não teria agradado ao governo, que não permitiu sequer que ela fosse nomeada, mesmo depois de anunciada pelo ministro. Segundo fontes, o Planalto estaria buscando um nome forte para número 2 do MEC para tentar manter Vélez no cargo. Há mais de uma semana fala-se numa provável demissão do ministro, muito enfraquecido depois de disputas internas e medidas polêmicas.
Apesar de evangélica, Iolene não tinha o apoio da bancada evangélica no Congresso. Ela foi indicada para o MEC por Luiz Antonio Tozi, ex-secretário executivo, também demitido. Os dois são da mesma cidade. Antes dela, Vélez chegou a anunciar para o cargo Rubens Barreto da Silva, que também não assumiu.
Em mensagem aos amigos na madrugada desta sexta-feira, 22, ela afirmou que depois "de cinco anos à frente da direção do colégio que ajudei a fundar, deixei meu emprego a fim de aceitar um convite para, junto com outros profissionais, servir ao meu país, colaborando para um ideal que acredito: um Brasil melhor por meio da educação".
Em seguida, Iolene diz que mesmo com "um quadro bastante confuso na pasta", aceitou a nova função dentro do ministério. "No entanto, após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC. Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará!"
Iolene dirigia o Colégio Inspire, em São José dos Campos (SP), mantido pela Igreja da cidade. Em seu site diz que "apresenta todos os conteúdos curriculares dentro da cosmovisão bíblica". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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