Concessão do Parque Chácara do Jockey não atrai interessados em SP
A concessão pretendia repassar, por 35 anos, a gestão, a manutenção e a operação do parque - inaugurado em 2016. O valor mínimo estabelecido pela gestão Bruno Covas (PSDB) era de R$ 1,1 milhão.
No edital, a Prefeitura de São Paulo prevê que a concessionária construa um estacionamento com 140 vagas. Também permite a cobrança para realização de filmagens e fotografias profissionais, locação de bicicletas e aluguel de vestiários, entre outros.
A receita da concessionária viria também do aluguel de parte da área construída do parque - 7 mil m² dos 493,5 mil m². O edital foi, contudo, criticado por moradores da região e pelo Movimento Parque Chácara do Jóquei, especialmente pela ausência de plano diretor e por permitir atividades musicais.
Na consulta pública do edital, a Prefeitura justifica a proposta a um "significativo aumento no número de parques municipais", que subiram de 38, em 2008, para 106. O texto diz que não foram cumpridos "elementos previstos inicialmente no projeto original" por "restrições orçamentárias", tais como reforma das baias, implementação de um playground e construção da horta comunitária, entre outros.
No dia 11 foi realizada a abertura dos envelopes da concessão do Ibirapuera e de outros cinco parques. A vencedora foi a empreiteira Construcap, com oferta de R$ 70 milhões.
História
O parque foi inaugurado em 2016 em área desapropriada do Jockey Club de São Paulo, como pagamento de uma dívida de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). As edificações da época foram mantidas e parte teve o tombamento municipal aprovado em outubro pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp).
Segundo a Prefeitura, somente três dos 20 conjuntos de baias do parque foram restaurados. Os demais enfrentam problemas de conservação, como falta de telhado e portas, pichações e mato alto.
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