Doria muda cronograma de escolas estaduais e reduz férias de julho para 15 dias
Os outros 15 dias serão distribuídos da seguinte forma: uma semana em abril e outra em outubro. O governo não detalhou em quais semanas desses meses ocorrerão os recessos.
Segundo o secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, a mudança tem como objetivo a melhoria do processo de aprendizagem. "Estudos mostram que períodos muito longos fora da escola atrapalham a aprendizagem, porque a criança demora a voltar no ritmo."
Ele disse esperar que a mudança seja adotada também pelos 645 municípios do Estado, já que a integração dos calendários é importante para a administração direta, transporte e merenda, que muitas vezes são feitos em pareceria nas redes estaduais e municipais. Para ele, a integração também ajuda professores que atuam em redes diferentes e pais que têm filhos em diferentes escolas.
O governador apresentou também uma justificativa econômica para a mudança. Segundo Doria, os períodos extras de férias podem estimular o turismo. Um estudo feito pela secretaria de Turismo teria apontado um impacto econômico de R$ 5 bilhões para os municípios nos próximos 3 anos com a mudança. Eles estimam que 12 milhões de pessoas, entre alunos, professores e seus familiares, possam viajar nesses períodos de férias.
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