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Ministério da Agricultura firma acordo para segurança alimentar global

Thaís Barcellos

Em São Paulo

12/05/2019 10h51

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, firmou um acordo conjunto com os líderes da Agricultura do Hemisfério Ocidental para defender a segurança alimentar global, em encontro paralelo à Reunião dos Ministros de Agricultura do G20, em Niiagata, no Japão, neste domingo (12).

O grupo firmou a intenção de trabalhar em conjunto "em defesa da segurança alimentar global e do comércio agrícola, com base em princípios científicos e de análises de risco".

Além da ministra, estiveram na reunião de líderes o secretário de Agroindústria da Argentina, Luiz Miguel Etchevehere; a ministra da Agricultura e Alimento Agrícola do Canadá, Marie-Claude Bibeau; o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Victor Villalobos, e o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue.

No comunicado conjunto, os cinco países defendem o papel que ciência e inovação terão para alimentar a crescente população mundial. "Com a população mundial projetada para alcançar 9,8 bilhões em 2050, ciência e inovação terão papel chave para permitir que produtores agrícolas alimentem a todos de forma segura."

Veja o comunicado completo abaixo:

"Juntos, comprometemo-nos a trabalhar em parceria e em conjunto com outros países para apoiar abordagens regulatórias baseadas em risco e ciência, previsíveis, consistentes e transparentes. Nossas cinco nações reconhecem que inovações no setor agrícola contribuem para melhorar a produtividade - inclusive de pequenos produtores, de jovens fazendeiros e de mulheres da área rural - de forma segura e sustentável e, também, para a capacidade de nossos países de atender à crescente demanda global por alimentos. Com a população mundial projetada para alcançar 9,8 bilhões em 2050, ciência e inovação terão papel chave para permitir que produtores agrícolas alimentem a todos de forma segura.

Como líderes agrícolas do Hemisfério Ocidental, nós afirmamos nossa intenção de trabalhar juntos em defesa do comércio agrícola global, baseado em princípios científicos e análises de risco. Também afirmamos nossa intenção de permitir aos produtores acesso às ferramentas necessárias para: aumentar a produtividade; reduzir perda e desperdícios de alimentos; proteger o solo, a água e a biodiversidade; e produzir alimentos seguros, nutritivos e acessíveis durante todo o ano para o benefício da população mundial."