Justiça prorroga prisão de dois suspeitos de negociar armas no massacre em Suzano
A prisão temporária de dois suspeitos de envolvimento no fornecimento da arma e da munição utilizadas no massacre da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, foi prorrogada pela Justiça. Ao todo, quatro suspeitos estão presos. Um adolescente de 17 anos, acusado de planejar e incentivar o atentado, cumpre medida socioeducativa na Fundação Casa.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os suspeitos Cristiano Cardias de Souza - o Cabelo, de 47 anos, preso no dia 10 de abril -, e Adeilton Pereira dos Santos, detido no dia seguinte, terão a prisão prorrogada por mais 30 dias.
A chacina aconteceu no dia 13 de março e deixou, ao todo, dez mortos, incluindo os dois atiradores, e 11 feridos.
Ex-aluno da Raul Brasil, o adolescente, embora não tenha participado diretamente do ataque, foi apontado por investigação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo (MPE-SP) como "mentor intelectual". A defesa nega a participação do jovem no crime.
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