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Para Bolsonaro, aprovação da MP 870 é vitória de todo o país, diz porta-voz

 O presidente Jair Bolsonaro - Fátima Meira - 10.mai.2019 /Futura Press/Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro Imagem: Fátima Meira - 10.mai.2019 /Futura Press/Estadão Conteúdo

André Ítalo Rocha

São Paulo

29/05/2019 19h04

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo de Barros, afirmou nesta quarta-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro considerou uma vitória a aprovação pelo Congresso da Medida Provisória 870, que reduz o número de ministérios e devolve o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao Ministério da Economia.

Segundo Rêgo de Barros, "a votação do Congresso atendeu em grande parte ao que estava contido no texto original".

Foi uma posição patriótica apresentada por parlamentares, sinalizou intento do governo de enxugar a máquina pública e iniciar espaços de mudanças para desburocratizar processos do serviço público

Otávio Rêgo de Barros, porta-voz da Presidência da República

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O porta-voz também comentou a ida de uma delegação brasileira à reunião ministerial da OCDE e afirmou que todos os 36 membros da organização apoiam a entrada do Brasil, com especial destaque aos Estados Unidos.

Além disso, o porta-voz afirmou que o presidente ainda não tomou uma decisão sobre vetar ou não o trecho de medida provisória aprovada pelo Congresso que proíbe a cobrança de bagagens pelas companhias aéreas. O trecho foi incluído como destaque. A MP libera 100% de capital estrangeiro para as aéreas.

"O presidente esboça opiniões, mas, ao tomar decisões, vale-se de estudos profundos e técnicos dos órgãos. Esse é mais um tema para o qual ele valer-se-á de estudos para tomar a decisão final, é prematuro discutir isso agora", disse.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.