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Prefeitura volta atrás e SP terá rodízio de veículos durante greve

Felipe Siqueira

13/06/2019 20h29

Centrais sindicais de todo o País estão convocando para esta sexta-feira, 14, uma greve geral, que deve afetar o funcionamento de serviços de transportes, escolas e órgãos públicos e privados. Confira o que terá funcionamento normal e o que ficará fechado neste dia de paralisação.

Rodízio municipal está mantido

A Prefeitura de São Paulo chegou a informar nesta quinta-feira, 13, que o rodízio de veículos seria suspenso, mas divulgou nota às 17h09 voltando atrás em sua decisão. A administração Bruno Covas (PSDB) decidiu manter o rodízio e disse que vai monitorar a situação do trânsito durante todo o dia. Também está mantida a Zona Máxima de Restrição a Fretados e as regras de utilização da Zona Azul em toda a cidade de São Paulo.

Metrô

Apesar de Metrô, CPTM e SPTrans terem conseguido liminares para manter serviço de transpor, sindicatos confirmaram adesão à greve.

Poupatempo

A instituição estadual Poupatempo não sofrerá nenhuma alteração e funcionará normalmente, de acordo com a assessoria de comunicação do serviço.

Hospitais públicos

As secretarias municipal e estadual confirmaram que não haverá nenhuma alteração de funcionamento por causa da greve convocada.

Repartições municipais

A Prefeitura de São Paulo confirmou também que todas as repartições municipais estarão funcionando normalmente nesta sexta-feira, 14. O que vai ocorrer é um monitoramento dos locais para se saber se as pessoas conseguiram chegar aos respectivos postos de trabalho.

Transporte público

Apesar de Metrô, CPTM e SPTrans terem conseguido liminares para manter a operação de trens e ônibus durante a paralisação contra a reforma da Previdência, os sindicatos dos funcionários dos principais meios de transportes da capital paulista confirmaram adesão à greve.

A ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, respectivamente, informaram em nota que suas operações para o dia 14 de junho permanecem inalteradas.

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), a Justiça determinou que o Metrô mantenha 100% do quadro de funcionários nos horários de pico e 80% no restante do dia e na CPTM, 100% do quadro de servidores em todo o horário de operação.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o secretário de Transportes Metropolitano do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, disse que em caso de descumprimento das liminares, os sindicatos das categorias serão multados.

Aplicativo de transporte

O aplicativo de transportes 99 disse que nesta sexta-feira, 14, "adotará medidas para amenizar possíveis impactos ao passageiro", como "definição de um teto no preço variável em cidades de todo o país" a fim de evitar preços atípicos. A Uber informou que não vai fazer nenhuma ação específica por causa da greve.

Escolas

Os sindicatos dos professores das redes de ensino municipal, estadual e particular decidiram aderir ao movimento. Ao menos 33 colégios particulares de São Paulo vão ter as atividades suspensas ou interrompidas parcialmente nesta sexta-feira, 14, em adesão à greve geral contra a reforma da Previdência. Em assembleia, professores e estudantes dessas unidades aprovaram a participação na paralisação.

Segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), entre os colégios que já aprovaram a greve estão o Equipe, Oswald de Andrade, Notre Dame, Escola da Vila, São Domingos, Vera Cruz e Santa Cruz. Em alguns deles, as atividades só serão suspensas em um período ou para alguma etapa de ensino.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), porém, repudiou a paralisação dos professores da rede particular e destacou que apoia a reforma da Previdência. "Não somos favoráveis à referida paralisação. Assim, orientamos a todas as escolas no Estado de São Paulo, que as atividades escolares transcorram normalmente no próximo dia 14, sem o abono às eventuais faltas ocorridas", diz o sindicato em nota.

Veja lista preliminar de escolas particulares que aderiu à greve:

A adesão à greve geral foi decidida em assembleia da categoria no SinproSP, dia 1º de junho.

Alecrim

Anglo 21

Arco

Areté

Arquidiocesano

Arraial das Cores

Bakhita

Casa de Aprendizagens

Criarte

Divina Pastora

Equipe

Escola da Vila

Educação Infantil Saúde (parcial)

Espaço Brincar

Externato Aldeia

Fazendo Arte

Friburgo

Garcia Yago

Giordano Bruno

Gracinha

Hugo Sarmento

Invenções

Ítaca

Lycée Pasteur

Maria Boscovitch

Meu Castelinho (Educação infantil - Itaim Bibi)

Micael Waldorf

Monte Castelo

Notre Dame

Ofélia Fonseca

Oswald de Andrade

Politeia

Pré-escola Quintal do João Menino

PUC/SP

Rainha da Paz

Recreio

Santa Clara (parcial)

Santa Cruz (parcial)

Santi

São Domingos

Teia Multicultural

Vera Cruz

Viva

Waldorf São Francisco

Bancos

De acordo com a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Juvandia Moreira, os bancários já fizeram assembleia e aprovaram a paralisação. "Vão aderir massivamente, no Brasil inteiro", diz.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, que também é presidente da Sindicato dos Comerciários de São Paulo, afirmou que o setor dos comerciários também mantém a greve.