Em evento na Câmara, Bolsonaro reitera que poderá indicar filho para embaixada
Bolsonaro participou nesta manhã de uma sessão solene em homenagem ao aniversário do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro (COpEsp). Ele disse que, como presidente, às vezes toma decisões que não agradam a todos. "Como a possibilidade de indicar para a embaixada dos EUA um filho meu. Se está sendo criticado, é sinal de que é a decisão adequada", afirmou.
Bolsonaro afirmou ainda que o Brasil precisa de tratamento. "O Brasil precisa de uma quimioterapia, estamos fazendo juntos essa quimioterapia", disse. "Alguns poucos, pouquíssimos ainda reagem, mas serão convencidos pelo povo e pela maioria desta Casa, podemos, juntos, mudar o destino do Brasil", afirmou. "A nossa missão é entregar para quem nos suceder um Brasil melhor do que o nosso", afirmou.
"Sou do baixo clero sem qualquer problema, mas é um sinal de que todos têm espaço neste maravilhoso Brasil", disse. "Feliz é a nação que tem Forças Armadas comprometidas com a democracia e a liberdade. O que eu mais quero é colocar o Brasil no local de destaque que ele merece no cenário mundial", afirmou.
O presidente foi a pé do Palácio do Planalto à Câmara, uma breve caminhada que consiste basicamente em atravessar uma rua. No caminho, não conversou com a imprensa, mas cumprimentou pessoas que estavam no passeio público.
O deputado Eduardo Bolsonaro acompanhou a cerimônia ao lado do pai, atrás da mesa diretora. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também estavam presentes ao evento.
Após a execução do Hino Nacional pela banda do Exército, os presentes puderam assistir um vídeo institucional do COpEsp. Quem presidiu a sessão foi o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Vitor Hugo leu um discurso de Rodrigo Maia (DEM-RJ) após o vídeo, no qual o presidente da Câmara congratulou os homenageados.
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