PF prende ex-subsecretário de Saúde do Rio por descumprir acordo de colaboração
Ele teria sido preso sob acusação de ter protegido um empresário, em sua delação, em troca de dinheiro. Gravações telefônicas confirmariam essa situação. Segundo a PF, Romero seria encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
A prisão tem relação com omissões relacionadas a empresários alvo da Operação Calvário, deflagrada na Paraíba. Ele também é citado por colaboradores dessa investigação.
Segundo a delatora Michelle Louzada, que era secretária do empresário Daniel Gomes, pivô dos esquemas de corrupção na saúde da Paraíba, Romero teria vazado a informação de que a empresa de Gomes seria alvo de buscas e apreensões. Ela, então, teria ido de madrugada à empresa de Gomes para retirar documentos que incriminassem o empresário.
Romero, como se apresentava, foi delator da Operação Fratura Exposta, desdobramento da Lava Jato que investigou um esquema de corrupção na Secretaria Estadual de Saúde durante a gestão de Sérgio Côrtes (2007-2013). A operação foi realizada em abril de 2017 e gerou a prisão de Côrtes e dos empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, sócios de uma fornecedora de materiais hospitalares.
Romero foi denunciado em setembro de 2018 pelo MPF sob acusação de praticar corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas ao receber propina de Iskin e Estellita, em outubro de 2011.
Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia conseguido localizar representantes de Romero para que se pronunciem sobre a prisão.
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