Ministério Público instaura inquérito para apurar danos gerados pela Cedae
"Desta forma", informou o MP, "foi expedido ofício à Cedae para que a companhia responda, no prazo de até três dias, e junto dos respectivos documentos comprobatórios, diversas questões: quais as causas dos problemas atuais no fornecimento de água? Quais estudos técnicos foram feitos para apurar o problema e não apontar soluções céleres? Quais medidas foram tomadas para o pronto restabelecimento da qualidade do serviço? Qual a previsão para sua normalização?" entre outras questões.
Procurada para comentar o assunto, a Cedae não se manifestou.
Desde o início de janeiro, a população fluminense reclama que a água fornecida pela Cedae está com gosto e cheiro de terra. Em alguns bairros da capital e municípios da Baixada Fluminense, o produto sai turvo das torneiras. A empresa informou que as alterações são causadas pela presença de geosmina -- um composto orgânico formado por algas. A companhia diz que a água não faz mal. Mas a UFRJ afirma que há riscos à saúde da população no produto fornecido pela empresa.
No começo da semana, em meio à crise no abastecimento, o governador do Rio, Wilson Witzel, afirmou que suspeitava que uma sabotagem fosse responsável pelo problema, mas ele não deu detalhes sobre o assunto. Durante a semana, funcionários da Cedae e o presidente da companhia, Helio Cabral, prestaram depoimento à polícia, que investiga o caso.
Para resolver o problema, a companhia começou nesta quinta-feira, 23, a usar uma etapa extra de filtragem da água, a base de carvão ativado.
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