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'Mesmo com toda a crise', Maia reforça confiança para aprovação de reformas

19.fev.2020 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Congresso Nacional - Marcelo Camargo/Agência Brasil
19.fev.2020 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Congresso Nacional Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

São Paulo

28/02/2020 10h34

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a usar as redes sociais para falar sobre o momento de crise enfrentado pelo Congresso Nacional. Em missão oficial na Espanha, Maia se disse confiante no Parlamento e na aprovação das reformas "que o país precisa".

"Em conversas com investidores em Madri, falei do quanto temos defendido com muita força a agenda de reformas no Parlamento brasileiro. Estou muito confiante no Parlamento, mesmo com toda a crise política, com o novo momento da política nas redes sociais. Existe compreensão que o país precisa dessas reformas. Volto a repetir: a gente precisa reformar o Estado, garantir melhores serviços, principalmente nas áreas essenciais e com leis mais modernas", escreveu o presidente da Câmara.

Esta é a segunda vez que Maia usa as redes sociais para falar sobre a situação política do país desde que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgou vídeos convocando a população para protestos contra o Congresso Nacional e a seu favor.

Na primeira mensagem, um dia depois de o site BR Político, do jornal O Estado de S. Paulo, publicar a notícia do compartilhamento dos materiais de propaganda pelo presidente, Maia já havia pedido "respeito às instituições democráticas".

"Rumo correto"

Na mesma mensagem publicada ontem, Maia também enumerou pontos chave daquilo que caberia ao Parlamento apoiar o governo para mostrar "que o Brasil está no rumo correto".

"Outro ponto é que o Brasil precisa garantir segurança jurídica para que o setor privado possa investir. Então, o que cabe ao Parlamento em apoio ao governo: trabalhar, debater, aprovar as propostas para que a gente possa dar uma sinalização forte de que o Brasil está no rumo correto, que o Brasil vai continuar em uma agenda, por um lado organizando as despesas públicas, por outro lado tendo espaço para que o Estado possa cuidar das famílias mais vulneráveis e que o resto, se possível, caberá ao setor privado."

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