'Emergentes foram duramente atingidos pelo coronavírus', diz diretora do FMI
São Paulo - A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, reiterou a necessidade de ajudar países emergentes e em desenvolvimento, que, segundo ela, foram duramente atingidos pela crise provocada pela pandemia de coronavírus.
"Os sistemas de saúde já são frágeis e agora foram fortemente atingidos economicamente. O FMI está dando alta prioridade a eles", destacou A diretora nesta sexta-feira durante entrevista coletiva conjunta com a Organização Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça,
Georgieva ressaltou que a instituição estuda dobrar os recursos de financiamento emergencial, de US$ 50 bilhões para US$ 100 bilhões. "Também estamos procurando maneiras de fornecer liquidez adicional", disse a diretora, que exortou os bancos centrais de economias avançadas a ampliarem as linhas de swap para os emergentes.
A economista búlgara também salientou a urgência em fornecer assistência aos países mais pobres. Ela afirmou que Reino Unido, Japão, China e outros governos ricos já ajudaram o Fundo de Alívio de Contenção de Catástrofe, destinado aos membros mais vulneráveis. "E, junto com o Banco Mundial, estamos advogando aos credores dos países mais pobres por alívio no pagamento de dívidas", revelou. O governo chinês é um dos que estão engajados nesses esforços, disse ela.
Em especial, Georgieva demonstrou preocupação com a África, que, embora tenha um número reduzido de casos de coronavírus, comparado ao resto mundo, também dispõe de menos recursos para lidar com a pandemia. "É importante fornecer apoio financeiro substancial à África", disse.
Casos
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que mais de 1 milhão de casos da covid-19 já foram registrados em todo o mundo, com mais de 50 mil mortes. "Mas sabemos que essa é muito mais que uma crise de saúde. Estamos cientes das profundas consequências da pandemia", ressaltou, acrescentando que este é um momento "sem precedentes, que demanda uma resposta sem precedentes".
"Os sistemas de saúde já são frágeis e agora foram fortemente atingidos economicamente. O FMI está dando alta prioridade a eles", destacou A diretora nesta sexta-feira durante entrevista coletiva conjunta com a Organização Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça,
Georgieva ressaltou que a instituição estuda dobrar os recursos de financiamento emergencial, de US$ 50 bilhões para US$ 100 bilhões. "Também estamos procurando maneiras de fornecer liquidez adicional", disse a diretora, que exortou os bancos centrais de economias avançadas a ampliarem as linhas de swap para os emergentes.
A economista búlgara também salientou a urgência em fornecer assistência aos países mais pobres. Ela afirmou que Reino Unido, Japão, China e outros governos ricos já ajudaram o Fundo de Alívio de Contenção de Catástrofe, destinado aos membros mais vulneráveis. "E, junto com o Banco Mundial, estamos advogando aos credores dos países mais pobres por alívio no pagamento de dívidas", revelou. O governo chinês é um dos que estão engajados nesses esforços, disse ela.
Em especial, Georgieva demonstrou preocupação com a África, que, embora tenha um número reduzido de casos de coronavírus, comparado ao resto mundo, também dispõe de menos recursos para lidar com a pandemia. "É importante fornecer apoio financeiro substancial à África", disse.
Casos
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que mais de 1 milhão de casos da covid-19 já foram registrados em todo o mundo, com mais de 50 mil mortes. "Mas sabemos que essa é muito mais que uma crise de saúde. Estamos cientes das profundas consequências da pandemia", ressaltou, acrescentando que este é um momento "sem precedentes, que demanda uma resposta sem precedentes".
André Marinho
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