Governo usa redes sociais para defender cloroquina em pacientes com coronavírus
O ministro, no entanto, tem feito ponderações em relação à prescrição da substância. Embora estudos preliminares indiquem resultados satisfatórios para pacientes com o quadro grave, o ministério aguarda pesquisas sobre a eficácia dessa medicação para pacientes com sintomas leves e fora dos grupos de risco.
"Estudos clínicos realizados ao redor do mundo têm mostrado resultados positivos para o uso da cloroquina contra a Covid-19", diz mensagem. A publicação prossegue dizendo que a pasta liberou o medicamento para pacientes em estado grave ou moderado, mas não reproduz a ressalva sobre infectados com outras características.
Em seguida, uma imagem atribui a seguinte declaração ao ministro: "Nós já liberamos cloroquina e hidroxicloroquina tanto para os pacientes críticos, como para todos os internos em hospitais". O comentário foi feito por Mandetta na entrevista coletiva realizada na tarde de terça-feira, 6.
O ministério já disponibilizou a droga a hospitais e definiu protocolos que só permitem utilizá-la em pessoas internadas em condição grave ou moderada. Na terça, Mandetta disse que médicos interessados em prescrever a medicação deveriam explicar os riscos aos pacientes e assumir a responsabilidade.
Entre as preocupações do ministério ao ampliar o uso da substância é o aparecimento de efeitos colaterais em pessoas que estarão fora da estrutura e do acompanhamento hospitalar.
Na entrevista que concedeu nesta quarta, o ministro voltou a falar do medicamento. "O presidente da República em momento algum fez colocação de imposição. Ele defende que se há chance para esse ou aquele paciente, que a gente possa garantir o medicamento. Mas ele também entende quando a gente coloca que em situações que podem ser complexas precisamos que os conselhos analisem", disse.
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