Teich: sou a favor de isolamento mais seletivo
Para este isolamento mais seletivo, é preciso testar muito mais pessoas, de forma a ter um mapa do que acontece, disse o ex-ministro. "A partir daí você isola as pessoas e seus contatos", disse ele, ressaltando que é preciso tratar a coisa de forma mais "individualizada".
Na entrevista Teich disse que como os hospitais, médicos e clínicas se dedicaram muito ao combate da coronavírus, outros tratamentos acabaram ficando represados. Por isso, há o risco de, após passar a pandemia, o setor de saúde ter dificuldade de lidar com isso. Teich mencionou, por exemplo, que houve redução de 70% nas cirurgias oncológicas.
Sobre o isolamento, Teich ressaltou ainda que a decisão sobre o que fazer é das cidades. "O maior problema de administrar isso é saber quando isso acaba, isso traz uma ansiedade sem tamanho para as pessoas."
Perguntado se tem algum arrependimento de ter ido para o governo de Jair Bolsonaro, Teich respondeu que "jamais".
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