Em pronunciamento, Maia faz convite à "pacificação dos espíritos"
"Faço desse momento um convite à pacificação dos espíritos, vigilantes, e desarmados de preconceitos de qualquer ordem, temos que trabalhar pelo Brasil", declarou Maia.
O deputado disse ainda que a sociedade espera dos detentores de mandatos consciência neste momento de pandemia. "Consciência do papel a desempenhar na busca de soluções para enfrentar o vírus que mata", afirmou. "Espera de nós maturidade para manter um diálogo construtivo entre as instituições e para com a sociedade", afirmou.
Aos demais deputados, Maia pediu altivez e equilíbrio. "É imprescindível cuidar da relação harmoniosa e independente entre os Poderes da República. É isso o que nos ordena a Constituição. A construção e a preservação da democracia exigem esforços diários, vigilância intensa e transparência", disse. Maia vem sendo cobrado por deputados da oposição e pelas redes sociais para pautar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Já são 35 os pedidos na sua mesa.
Maia afirmou ainda manter um diálogo institucional permanente com o Executivo e que nunca desistiu de construir pontes e de destruir muros.
"Há duas semanas estive com o excelentíssimo senhor presidente da República, e para ser fiel à verdade, devo dizer que fui recebido com elegância e cordialidade, como mandam os ritos", disse. Maia afirmou ainda ver com naturalidade o esforço do governo federal para ampliar sua base política, em uma referência à aproximação do governo com os partidos do Centrão. "Ao invés de ser criticado, esse esforço deve ser respeitado. O sistema democrático exige a convivência republicana entre Executivo e Legislativo", disse.
"O nosso grande desafio é derrotar o coronavírus, vencer a gravíssima crise social e econômica que está à nossa frente, preservando a nossa democracia. Repito, preservando a nossa democracia", disse.
O deputado classificou o momento atual como grave e também como um momento de guerra. "O mundo enfrenta a mais grave crise sanitária e humanitária desde a Segunda Guerra Mundial", disse. Ele se solidarizou com as famílias que perderam entes para a covid-19 e também homenageou os profissionais de saúde, a quem chamou de heróis.
Ele voltou a falar sobre a crise econômica, no esteio da pandemia. "Mas é preciso ter claro: a quarentena, o isolamento social, não são os culpados por derrubar a economia. quem derruba a economia é o vírus", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.