Reabertura deve ser de modo lento e não ser repentina em todo um país, diz OMS
São Paulo - Líder da resposta da Organização Mundial de Saúde (OMS) à pandemia, a epidemiologista Maria Van Kerkhove recomendou durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, 27, que os países realizem a reabertura de suas economias "de modo lento" e "baseado em dados". Ela ressaltou que é preciso que as nações já possuam nesse processo a capacidade de identificar os casos de coronavírus que surjam, por meio de testes, rastrear os contatos dessas pessoas e isolar e tratar os doentes.
"A reabertura deve ser feita de modo lento e não pode ocorrer de uma vez em todo um país", afirmou Kerkhove.
Segundo ela, além de tecnologias que podem auxiliar nesse processo de retomada, é fundamental que pessoas formem equipes para avaliar os dados disponíveis. A epidemiologista disse que alguns países têm feito isso.
Diretor executivo do Programa de Emergências à Saúde da OMS, Michael Ryan afirmou que muitas nações têm investido nos últimos anos menos do que o necessário no que ele qualificou como a "arquitetura da saúde", como por exemplo a força de trabalho nesse setor.
Diante da incapacidade de controlar infecções, são necessárias medidas de quarentena, mais abrangentes, comentou. De acordo com ele, as nações que tiveram sucesso no combate à pandemia usaram uma combinação de medidas nesse processo.
"A reabertura deve ser feita de modo lento e não pode ocorrer de uma vez em todo um país", afirmou Kerkhove.
Segundo ela, além de tecnologias que podem auxiliar nesse processo de retomada, é fundamental que pessoas formem equipes para avaliar os dados disponíveis. A epidemiologista disse que alguns países têm feito isso.
Diretor executivo do Programa de Emergências à Saúde da OMS, Michael Ryan afirmou que muitas nações têm investido nos últimos anos menos do que o necessário no que ele qualificou como a "arquitetura da saúde", como por exemplo a força de trabalho nesse setor.
Diante da incapacidade de controlar infecções, são necessárias medidas de quarentena, mais abrangentes, comentou. De acordo com ele, as nações que tiveram sucesso no combate à pandemia usaram uma combinação de medidas nesse processo.
Gabriel Bueno da Costa
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