Maia: decisão de cancelar portaria do exército que restringia munições é ruim
"Precisamos discutir aquela decisão, precisamos pensar em restabelecer aquela portaria. A sociedade é majoritariamente contra armar a população. Uma decisão dessa precisa ser estudada, debatida e decidida pelo Parlamento e certamente existem medidas que devem ser tomadas pelo Judiciário brasileiro", falou Maia, para quem "o estímulo a armar a sociedade é até contraditório".
Em 17 de abril, o presidente Jair Bolsonaro anunciou em sua conta no Twitter que havia determinado "a revogação das portarias (...) por não se adequarem às minhas diretrizes definidas em decretos". As portarias 46, 60 e 61, revogadas pelo comandante do Comando Logístico do Exército (Colog), general Laerte de Souza Santos, por exigência de Bolsonaro, foram elaboradas em conjunto por militares, policiais federais e técnicos do Ministério da Justiça.
A atitude de Bolsonaro foi lida por integrantes do Ministério Público Federal (MPF) como interferência do presidente no Exército, e gerou a abertura de duas investigações para apurar o caso.
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