Desta vez, presidente informa nome verdadeiro
Em 12 de maio, após o Estadão pedir na Justiça acesso aos exames do presidente, a Advocacia-Geral da União (AGU) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) três exames com resultado negativo. O jornal argumentava ser de interesse público a saúde do presidente. Apesar de decisões favoráveis ao Estadão em instâncias inferiores, a Presidência entregou o resultado dos testes apenas quando o caso chegou ao Supremo.
O primeiro exame, com o codinome "Airton Guedes", foi feito em 12 de março no laboratório Sabin do Hospital das Forças Armadas, logo após Bolsonaro voltar de viagem oficial aos EUA.
Pelo menos 23 pessoas da comitiva brasileira que acompanhou o chefe do Executivo foram infectadas pelo coronavírus.
O segundo teste, com o codinome "Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz", ocorreu em 17 de março. Apesar dos nomes diferentes, CPF e data de nascimento eram de Bolsonaro. O terceiro teste, no laboratório Fiocruz em 19 de março, foi identificado como de "Paciente 05", sem dados que o vinculasse ao presidente.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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