Vigilância interdita asilo após mortes de idosos por coronavírus em Mogi Mirim
No total, as instituições paulistas públicas e privadas acolhem 40.461 velhinhos. Desses, 2.084 tiveram a doença e outros 397 apresentaram sintomas e aguardam resultado de exames. Entre os funcionários, 1.139 foram infectados. A maior quantidade de óbitos - 311 - foi registrada em instituições da Capital. Outras 101 mortes aconteceram na Grande São Paulo. No Interior, a cidade de Piracicaba registrou 40 óbitos em quatro instituições. Houve ainda 27 óbitos confirmados em Santos e 12, em Campinas.
No asilo de Mogi Mirim, dois óbitos foram confirmados na segunda-feira, 20, e outros dois nesta terça, 21. Há ainda três mortes em que os pacientes tiveram sintomas, mas os laudos das amostras ainda não ficaram prontos. Os 23 idosos que permaneciam na instituição foram transferidos. A prefeitura informou que a interdição se deve ao descumprimento de protocolos das autoridades sanitárias. A direção da casa de repouso não retornou aos contatos da reportagem. A vigilância municipal informou que a clínica entrou com recurso e está sendo analisado.
Em Tupã, os internos de uma casa de idosos foram transferidos para outras instituições após a morte de nove pacientes com o novo coronavírus. O último óbito aconteceu no domingo, 19. Conforme a prefeitura, o prédio passará por higienização. Conforme o MPSP, a interdição é um recurso usado em casos extremos, quando o controle da doença no interior da unidade se torna improvável.
Em Itu, o MP determinou a interdição de uma clínica particular depois de nove mortes. A vigilância de Campinas interditou um asilo clandestino após a morte de um morador pela covid-19. Na capital paulista, foi interditada uma clínica no bairro do Limão.
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