Em conversa com servidores da saúde, Márcio França Mira Gestão Doria-Covas
"Eles deveriam deixar que os hospitais dos servidores, que é (mantido) com o dinheiro recolhido deles, fossem gerenciados por eles. Na medida que o governo gerencia, eles acabam estrangulando, estão desincentivando as pessoas a ser servidores públicos", afirmou o candidato.
França também acusou o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), de atuar junto a Doria para manter o mesmo patamar de remuneração dos servidores. "Na medida em que a gente acerta no município (o aumento de salários), a gente obriga o governador a também acertar o dele. Eles hoje fazem tudo casadinho e a pessoa não tem para onde correr", argumentou. "A prefeitura tem que gerenciar os hospitais dela para que ela tenha servidores públicos bem remunerados, em condições de trabalhar decentemente."
A nova lei de Doria, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa na quarta-feira, 14, e que foi sancionada no dia seguinte, alterou a alíquota de contribuição do plano de saúde dos funcionários públicos estaduais, fazendo com que eles sejam taxados pela inclusão de seus dependentes, entre outras mudanças.
"No caso do servidor público estadual, que são 200 mil na capital, ele só tem essa estrutura deste hospital, que já foi uma referência no Brasil e hoje está sendo desmontado devagarzinho pelo governador", afirmou, defendendo ainda o reajuste de salário para compensar o aumento da alíquota. "No caso da Prefeitura, eles estão há 11 anos sem nenhum tipo de reajuste."
Mais cedo, França encontrou trabalhadores da construção civil em uma obra privada nos Jardins. O candidato tem reiterado o discurso de criticar o governador do Estado e a atuação conjunta com o prefeito Covas, oponente de França na disputa pelo município.
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