Cerveja entra na campanha em Porto Alegre
Fernanda Melchionna (PSOL), Gustavo Paim (PP), Juliana Brizola (PDT) e Manuela D'Ávila (PCdoB) também enxergam, na cerveja, um campo a ser explorado pelo turismo da capital gaúcha.
Com 39 cervejarias registradas no Ministério da Agricultura, em 2019, Porto Alegre já possui um polo cervejeiro. O que os candidatos propõem é reforçar a importância do setor.
A maioria das indústrias está localizada em bairros da zona norte da cidade, que englobam o chamado 4.° Distrito.
O segmento emprega cerca de mil pessoas de forma direta e indireta. Além de estimular a produção e o consumo da cerveja artesanal, o turismo cervejeiro é visto como fundamental para atenuar os impactos econômicos negativos sofridos pelo setor.
"A cerveja artesanal porto-alegrense é o maior 'case' potencial para o turismo. É fundamental o setor ser apoiado no pós-covid", afirma o presidente da Associação Gaúcha de Microcervejarias (AGM), Diego Machado. Ele acredita que as microcervejarias poderiam receber, mensalmente, até dez mil turistas, desde que houvesse incentivo da prefeitura.
"O tour cervejeiro é uma rota fundamental para que possamos aproveitar toda a qualidade dos nossos produtos. O licenciamento para o empreendimento também deve ser simplificado", defendeu Paim. "Porto Alegre tem um enorme potencial no polo cervejeiro para o desenvolvimento do turismo, além da geração de emprego e renda", disse Fernanda Melchionna.
Neste sentido, Juliana Brizola promete potencializar o setor com gastronomia ao "apoiar e ampliar a rota do turismo promovendo o Tour POA Cervejeira".
Manuela propõe impulsionar Porto Alegre como a capital nacional da cerveja artesanal. "Apoiaremos a formação de parcerias com instituições de ensino para a constituição de uma escola de cervejaria", disse a candidata.
Dados
Pesquisa Ibope divulgada no último dia 5 aponta Manuela na liderança isolada da disputa, com 24% das intenções de votos. Em seguida estão José Fortunati (PTB), com 14%; Sebastião Melo (MDB), com 11%; Nelson Marchezan Junior (PSDB), com 9%; Juliana Brizola (PDT), com 5% e João Derly (Republicanos) com 4%.
Os demais tiveram menos de 3%. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 805 eleitores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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