Empresa não tinha autorização para operar há mais de um ano
Criada em 2016, a empresa era considerada clandestina pela agência reguladora. O ônibus envolvido no acidente, com placas DJC-8811, tinha um histórico de multas e autuações. Por estar com IPVA, licenciamento e seguro atrasados, o veículo não poderia sequer estar em circulação.
Conforme a Artesp, em 3 de março deste ano, a Star foi multada por fretamento irregular na Rodovia Raposo Tavares, próximo ao km 296, em Avaré, quando levava 30 estudantes da cidade de Fartura para faculdades da cidade vizinha.
O veículo foi recolhido após a retirada dos passageiros. "No mesmo dia, uma nova multa foi aplicada à empresa, por transportar irregularmente 43 estudantes com a mesma origem e destino. Dois dias depois, a empresa recebeu nova autuação por fretamento irregular na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), próximo ao km 372, em Ourinhos, quando teve dois veículos autuados, retidos e realizado o transbordo dos 15 passageiros", descreveu a Artesp.
A reportagem entrou em contato com a Star Turismo, mas todos os telefones estavam indisponíveis. A página da empresa na rede social Facebook foi removida.
A maioria das vítimas do acidente com o ônibus de funcionários trabalhava na confecção Stattus Jeans Indústria e Comércio Ltda, em Taguaí.
O advogado da empresa, Emerson Fernandes, disse que o ônibus usado no transporte havia sido contratado diretamente pelos trabalhadores, sem interferência da empresa. Eles recebiam vale-transporte e se deslocavam até o trabalho por conta própria. Em sua página no Facebook, a empresa Stattus Jeans expressou luto e prestou homenagem às vítimas e seus familiares.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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