Novas cepas da covid-19 não parecem afetar eficácia das vacinas, diz Fauci
São Paulo - Epidemiologista e conselheiro da Casa Branca, Anthony Fauci afirmou nesta segunda-feira, 25, que as autoridades de saúde dos Estados Unidos estão atentas ao aparecimento de novas cepas da covid-19. Durante painel virtual do Fórum Econômico Mundial, Fauci disse que as novas variantes até o momento não parecem afetar a eficácia das vacinas contra o vírus, mas o quadro é avaliado e "esse risco existe".
Como alternativa, as autoridades nos EUA já avaliam eventuais atualizações nas vacinas, a fim de enfrentar o novo quadro, o que pode se traduzir adiante em uma dose extra para garantir imunidade contra as novas cepas.
"Levamos as novas variantes da covid-19 muito a sério", disse Fauci no evento. A autoridade também defendeu uma boa cooperação entre o governo federal e as administrações locais, o que não ocorria no governo anterior, de Donald Trump, comentou, sem citar o ex-líder nominalmente.
Para Fauci, alguns governos ficaram "largados sozinhos" em meio à pandemia pelo governo federal. Ele criticou mensagens mistas sobre o que fazer, que custaram vidas, e lamentou a politização de normas de saúde como o uso de máscaras. Essa politização "tem efeito destruidor", advertiu.
Fauci também disse estar preocupado com a possibilidade de atrasos na administração da segunda dose da vacina em alguns países do mundo. Algumas nações europeias, por exemplo, decidiram adiar a segunda dose, a fim de garantir a primeira para um número maior de pessoas mais rápido. Segundo o epidemiologista, os EUA pretendem manter os prazos orientados pelos fabricantes entre as doses, de 28 dias no caso da Moderna e de 21 dias, no da Pfizer.
OMS
Anthony Fauci afirmou também que "o mundo precisa" de uma entidade como a Organização Mundial de Saúde (OMS). A declaração foi dada durante painel virtual do Fórum Econômico Mundial, quando Fauci foi questionado sobre a decisão do então presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da entidade e, agora, do presidente Joe Biden de reverter a decisão.
Fauci elogiou a OMS, mas também disse que os EUA esperam reformas na entidade, a fim de garantir mais transparência. Segundo ele, uma maior transparência durante a pandemia teria tido "efeito profundo" nas políticas contra a covid-19. Além disso, Fauci lamentou o fato de que a origem da doença na China "ainda é uma caixa preta, o que é horrível". O médico disse que será importante apurar as origens do vírus, para a comunidade científica global.
Como alternativa, as autoridades nos EUA já avaliam eventuais atualizações nas vacinas, a fim de enfrentar o novo quadro, o que pode se traduzir adiante em uma dose extra para garantir imunidade contra as novas cepas.
"Levamos as novas variantes da covid-19 muito a sério", disse Fauci no evento. A autoridade também defendeu uma boa cooperação entre o governo federal e as administrações locais, o que não ocorria no governo anterior, de Donald Trump, comentou, sem citar o ex-líder nominalmente.
Para Fauci, alguns governos ficaram "largados sozinhos" em meio à pandemia pelo governo federal. Ele criticou mensagens mistas sobre o que fazer, que custaram vidas, e lamentou a politização de normas de saúde como o uso de máscaras. Essa politização "tem efeito destruidor", advertiu.
Fauci também disse estar preocupado com a possibilidade de atrasos na administração da segunda dose da vacina em alguns países do mundo. Algumas nações europeias, por exemplo, decidiram adiar a segunda dose, a fim de garantir a primeira para um número maior de pessoas mais rápido. Segundo o epidemiologista, os EUA pretendem manter os prazos orientados pelos fabricantes entre as doses, de 28 dias no caso da Moderna e de 21 dias, no da Pfizer.
OMS
Anthony Fauci afirmou também que "o mundo precisa" de uma entidade como a Organização Mundial de Saúde (OMS). A declaração foi dada durante painel virtual do Fórum Econômico Mundial, quando Fauci foi questionado sobre a decisão do então presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da entidade e, agora, do presidente Joe Biden de reverter a decisão.
Fauci elogiou a OMS, mas também disse que os EUA esperam reformas na entidade, a fim de garantir mais transparência. Segundo ele, uma maior transparência durante a pandemia teria tido "efeito profundo" nas políticas contra a covid-19. Além disso, Fauci lamentou o fato de que a origem da doença na China "ainda é uma caixa preta, o que é horrível". O médico disse que será importante apurar as origens do vírus, para a comunidade científica global.
Gabriel Bueno da Costa
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