Esse conteúdo é antigo
'Única saída é vacinar todo mundo, o resto é paliativo', diz Mourão
Brasília - Com a alta de casos e mortes pelo novo coronavírus, o vice-presidente Hamilton Mourão avaliou nesta segunda-feira, 1º, que a única forma de conter a pandemia da covid-19 é vacinar a população. Outras ações, na visão do vice-presidente, são "paliativas". Mourão, contudo, afirmou que governadores e prefeitos devem tomar as medidas que julgarem necessárias para impedir a disseminação do vírus.
"O nosso sistema de saúde é um sistema que tem problemas", disse na chegada à vice-presidência nesta manhã. Mourão destacou que antes mesmo da pandemia a falta de leitos de UTI já era uma dificuldade enfrentada no País. "Desde o começo a preocupação foi que a gente conseguisse manter a doença dentro da capacidade do sistema de saúde", afirmou.
No sábado, 27, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar em ação ajuizada pelos Estados de São Paulo, Maranhão e Bahia contra o governo federal para a retomada do custeio de leitos de UTI destinados a pacientes com covid-19.
"Cada gestor, seja governador, seja prefeito, toma as medidas que julgar necessárias para impedir que a doença se alastre e ele não tenha condições de tratar as pessoas. Então é isso que está acontecendo", avaliou Mourão. Nas últimas semanas, gestores locais anunciaram medidas mais duras para conter o avanço da covid-19, como fechamento de atividades não essenciais e a suspensão de aulas presenciais.
O vice-presidente disse que a adesão a medidas restritivas por parte da população é uma situação "complicada". Ele citou que a "população se cansou antes do tempo" por conta de ações de restrição tomadas anteriormente. "Na realidade, rapaz, a única saída para conter a pandemia é vacinar todo mundo. O resto tudo é paliativo. Então, a saída é a gente conseguir ir vacinando todos aí e consequentemente nós teremos condições de ter uma vida normal", declarou.
Mourão criticou ainda a parcela jovem da população que não seguiu orientações contra aglomerações durante a pandemia. "Tem uma parcela da população que não consegue ficar dentro de casa, não aguenta ficar dentro de casa. Tem a turma jovem que vai para festa, aí fica todo mundo aglomerado na festa, depois encontra o pai, a mãe, o avô, a avó", disse.
"O mais novo na maioria das vezes não tem sintoma, mas ele continua transmitindo. Então, são os problemas que cada gestor tem que buscar impedir para que determinados tipos de atividades ocorram", concluiu.
"O nosso sistema de saúde é um sistema que tem problemas", disse na chegada à vice-presidência nesta manhã. Mourão destacou que antes mesmo da pandemia a falta de leitos de UTI já era uma dificuldade enfrentada no País. "Desde o começo a preocupação foi que a gente conseguisse manter a doença dentro da capacidade do sistema de saúde", afirmou.
No sábado, 27, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar em ação ajuizada pelos Estados de São Paulo, Maranhão e Bahia contra o governo federal para a retomada do custeio de leitos de UTI destinados a pacientes com covid-19.
"Cada gestor, seja governador, seja prefeito, toma as medidas que julgar necessárias para impedir que a doença se alastre e ele não tenha condições de tratar as pessoas. Então é isso que está acontecendo", avaliou Mourão. Nas últimas semanas, gestores locais anunciaram medidas mais duras para conter o avanço da covid-19, como fechamento de atividades não essenciais e a suspensão de aulas presenciais.
O vice-presidente disse que a adesão a medidas restritivas por parte da população é uma situação "complicada". Ele citou que a "população se cansou antes do tempo" por conta de ações de restrição tomadas anteriormente. "Na realidade, rapaz, a única saída para conter a pandemia é vacinar todo mundo. O resto tudo é paliativo. Então, a saída é a gente conseguir ir vacinando todos aí e consequentemente nós teremos condições de ter uma vida normal", declarou.
Mourão criticou ainda a parcela jovem da população que não seguiu orientações contra aglomerações durante a pandemia. "Tem uma parcela da população que não consegue ficar dentro de casa, não aguenta ficar dentro de casa. Tem a turma jovem que vai para festa, aí fica todo mundo aglomerado na festa, depois encontra o pai, a mãe, o avô, a avó", disse.
"O mais novo na maioria das vezes não tem sintoma, mas ele continua transmitindo. Então, são os problemas que cada gestor tem que buscar impedir para que determinados tipos de atividades ocorram", concluiu.
Emilly Behnke
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.