Câmara inicia ordem do dia com debate sobre nova Lei de Segurança Nacional
A Câmara abriu a ordem do dia com o debate do requerimento de urgência para votar um projeto de lei para revogar a Lei de Segurança Nacional. Criada durante a ditadura militar, a legislação tem sido usada de formas recorrente pelo governo do presidente Jair Bolsonaro para investigar opositores e críticos.
Se aprovado, o requerimento torna a proposta prioridade na fila de votação de projetos da Casa e pode ser pautada no plenário a qualquer momento. No parecer, a relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI), pretende derrubar o texto atual e aprovar, em seu lugar, a Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito.
Entre seus dispositivos, está a criminalização do "golpe de Estado". O parecer tem como base um projeto apresentado em 2002 pelo então ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, e prevê punições a quem incitar guerra civil, insurreição e espionagem.
O líder do PSL na Câmara, Vitor Hugo (GO), orientou sua bancada a votar contra a urgência. Ele afirmou que a relatora acatou alguns pontos de sugestão do partido, mas acrescentou outros que geram preocupação, sem especificar quais.
O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) defendeu a votação. "Acaba com entulhos dos governos anteriores", disse o deputado. O líder do Progressistas, Cacá Leão (BA), também apoiou a aprovação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.