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Nise Yamaguchi vai ser chamada a depor, diz presidente da CPI da Covid

Nise Yamaguchi deverá ser ouvida pela CPI da Covid no Senado - Reprodução/YouTube
Nise Yamaguchi deverá ser ouvida pela CPI da Covid no Senado Imagem: Reprodução/YouTube

Amanda Pupo e Matheus de Souza

Do Estadão Conteúdo, em Brasília

12/05/2021 10h44Atualizada em 12/05/2021 11h14

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou na manhã desta quarta-feira, 12, que deve ser votado na quinta-feira (13) o requerimento de convocação da médica Nise Yamaguchi. O nome da imunologista voltou a ter destaque após o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, afirmar que Yamaguchi foi entusiasta da ideia de alterar a bula da cloroquina para incluir a recomendação de tratamento de covid-19.

Aziz também disse que o Secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus José Barroso Campêlo, deve falar à comissão em junho, após a agenda de depoimentos já programada.

"O secretário de saúde do Amazonas será chamado, e depois esses requerimentos (de convocação de outras autoridades estaduais e municipais) serão encaminhados", declarou.

A convocação do secretário de Saúde do Amazonas já foi aprovada pela CPI na semana passada. "Nesse ponto, registre-se que a presente convocação se destina, exclusivamente, a elucidar a suposta participação da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas no agravamento da crise sanitária naquele Estado com a ausência de oxigênio para os pacientes internados, assim como verificar a adequada aplicação dos recursos federais repassados àquela unidade da federação em razão da pandemia de Covid -19", escreveu o senador Marcos do Val (Podemos-ES) ao requisitar o depoimento de Campêlo.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.