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Duas pessoas já pediram proteção à CPI por ameaças de morte, diz Tasso

Tasso Jereissati relatou que testemunhas estão sendo ameaçadas - Fátima Meira/Futurapress/Estadão Conteúdo
Tasso Jereissati relatou que testemunhas estão sendo ameaçadas Imagem: Fátima Meira/Futurapress/Estadão Conteúdo

Ernani Fagundes e Eduardo Laguna

São Paulo

20/06/2021 20h08

O senador Tasso Jeressati (PSDB-CE), um dos participantes da CPI que investiga as responsabilidades das autoridades pelo agravamento da pandemia de covid-19 no Brasil, afirmou hoje que testemunhas da comissão estão recebendo ameaças de morte.

"Pelo menos duas pessoas já pediram proteção à CPI por ameaças de morte. (...) Isso é muito grave, temos uma banalização da morte no Brasil", lamentou Tasso, ao responder questionamento de Natalia Pasternak, bióloga e presidente do Instituto Questão da Ciência, sobre a segurança de testemunhas da comunidade científica durante live promovida pelo grupo Parlatório.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.