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Doria diz que reagirá 'na forma da lei' contra Saúde sobre doses da Pfizer
São Paulo - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rechaçou a resposta do Ministério da Saúde sobre a entrega de vacinas contra a covid-19. Doria acusa a pasta federal de ter enviado apenas metade das doses do imunizante da Pfizer a que o Estado tinha direito, mas a Saúde nega. "Vamos reagir na forma de lei", declarou o governador, que lamentou que o ministro Marcelo Queiroga tenha "contraído o vírus do presidente Jair Bolsonaro".
Nesta quinta-feira (5), a procuradora-geral do Estado, Lia Porto, e o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, vão apresentar, às 12h, no Palácio dos Bandeirantes, informações sobre as medidas judiciais a serem tomadas pelo governo de São Paulo contra o Ministério da Saúde em razão do corte de 50% na quantidade das doses, alegado pelo governo paulista.
"Há de se lamentar e agir judicialmente", anunciou Doria. Ao que classificou de "medida arbitrária e sem fundamento", o chefe do Executivo estadual pontuou que "coibir, limitar, reter vacinas" contribuem com a prorrogação da pandemia da covid-19 no País. "Isso é de uma desumanidade incomensurável, típico de um olhar de um governo negacionista".
Em críticas à gestão do governo federal no combate à doença, o governador lamentou a postura de Queiroga que, segundo ele, ao ser indicado para conduzir o ministério, "trouxe uma certa esperança por ser médico". Doria, no entanto, acusa o ministro de ter se influenciado pelas atitudes de Bolsonaro. "Para o 'Bolsonaro vírus', não há vacina nem tratamento".
Em entrevista coletiva na quarta-feira (4), Doria acusou o Ministério da Saúde de ter deixado de entregar 228 mil doses de vacinas da Pfizer contra a covid-19, 50% da cota que havia sido estabelecida para o Estado. Pelo Twitter, o governador disse que o argumento utilizado é de que o Estado está com a vacinação mais avançada. À noite, o ministério contestou o governo paulista, dizendo que houve uma "compensação" (de retiradas anteriores).
Mais cedo, nesta quinta, Doria afirmou na rede social: "estão criando factoides para tentar justificar o injustificável. Parem de mentir e entreguem as vacinas da população de SP!"
Insumo
O anúncio de medidas judiciais contra o governo federal ocorreu nesta madrugada durante a entrega do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), insumo necessário para produção da vacina da Coronavac contra a covid-19, pelo Instituto Butantan. Segundo o governador paulista, foram entregues 4 mil litros de insumo, o que dá suporte para a produção de 8 milhões de doses do imunizante. A produção tem previsão de começar na sexta-feira (6).
O tucano afirmou ainda que o governo do Estado vai receber, no domingo (8), mais 2 milhões de doses da vacina já prontas para serem aplicadas. O destino das doses é o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.
Nesta quinta-feira (5), a procuradora-geral do Estado, Lia Porto, e o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, vão apresentar, às 12h, no Palácio dos Bandeirantes, informações sobre as medidas judiciais a serem tomadas pelo governo de São Paulo contra o Ministério da Saúde em razão do corte de 50% na quantidade das doses, alegado pelo governo paulista.
"Há de se lamentar e agir judicialmente", anunciou Doria. Ao que classificou de "medida arbitrária e sem fundamento", o chefe do Executivo estadual pontuou que "coibir, limitar, reter vacinas" contribuem com a prorrogação da pandemia da covid-19 no País. "Isso é de uma desumanidade incomensurável, típico de um olhar de um governo negacionista".
Em críticas à gestão do governo federal no combate à doença, o governador lamentou a postura de Queiroga que, segundo ele, ao ser indicado para conduzir o ministério, "trouxe uma certa esperança por ser médico". Doria, no entanto, acusa o ministro de ter se influenciado pelas atitudes de Bolsonaro. "Para o 'Bolsonaro vírus', não há vacina nem tratamento".
Em entrevista coletiva na quarta-feira (4), Doria acusou o Ministério da Saúde de ter deixado de entregar 228 mil doses de vacinas da Pfizer contra a covid-19, 50% da cota que havia sido estabelecida para o Estado. Pelo Twitter, o governador disse que o argumento utilizado é de que o Estado está com a vacinação mais avançada. À noite, o ministério contestou o governo paulista, dizendo que houve uma "compensação" (de retiradas anteriores).
Mais cedo, nesta quinta, Doria afirmou na rede social: "estão criando factoides para tentar justificar o injustificável. Parem de mentir e entreguem as vacinas da população de SP!"
Insumo
O anúncio de medidas judiciais contra o governo federal ocorreu nesta madrugada durante a entrega do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), insumo necessário para produção da vacina da Coronavac contra a covid-19, pelo Instituto Butantan. Segundo o governador paulista, foram entregues 4 mil litros de insumo, o que dá suporte para a produção de 8 milhões de doses do imunizante. A produção tem previsão de começar na sexta-feira (6).
O tucano afirmou ainda que o governo do Estado vai receber, no domingo (8), mais 2 milhões de doses da vacina já prontas para serem aplicadas. O destino das doses é o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.
Sofia Aguiar
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