Senado adia votação de PL que classifica educação presencial como atividade essencial
O Senado adiou, mais uma vez, a votação do projeto que classifica a educação presencial como atividade essencial em período de pandemia. A proposta foi alterada pelos senadores, mas há dúvida sobre a manutenção das mudanças no retorno do texto à Câmara. Em junho, a votação também havia sido adiada.
O projeto classifica a educação presencial como atividade essencial, o que garante a abertura das escolas na pandemia de covid-19. Uma das preocupações, porém, é que a mudança na lei pode inviabilizar o direito à greve de professores.
O relator do projeto no Senado, Marcos do Val (Pode-ES), alterou a redação e acrescentou no texto o respeito explícito ao direito de greve. Senadores, porém, manifestaram desconfiança com a manutenção da alteração na Câmara. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), retirou a proposta da pauta enquanto os senadores buscam um acordo com os deputados.
"Um pouco de precaução não custa nada. Vou votar contrário pela absoluta desnecessidade e para não corrermos o risco de tornar a atividade de educação presencial como atividade essencial. Todo mundo sabe que é essencial, mas esse termo é comprometido com a legislação", disse o presidente da Comissão de Educação do Senado, Marcelo Castro (MDB-PI). Para ele, com a mudança na lei, as aulas presenciais teriam o mesmo status de atividade policial em caso de pandemia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.