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Bolsonaro volta a minimizar mortes de crianças na pandemia
Eldorado e Brasília - O presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar a segurança da vacina contra a covid-19 em crianças. O presidente diz ter conversado com o pai da criança de Lençóis Paulista que teve uma parada cardíaca cerca de 12 horas após receber a vacina da Pfizer, na terça-feira, 18.
"O que ele falou pra gente é preocupante", afirmou em conversa com apoiadores e imprensa em Eldorado, município do interior paulista onde acompanhou o sepultamento de sua mãe, Olinda Bolsonaro, nesta sexta-feira. "Foi a vacina ou não foi?", perguntou. Segundo o governo de São Paulo, a parada cardiorrespiratória foi causada por uma doença cardíaca rara que a família desconhecia e não teve relação com o imunizante.
Ainda sobre a vacinação infantil, o presidente defendeu que nos últimos dois anos "ninguém ouviu dizer que estava precisando de UTI infantil". "Algumas morreram? Sim morreram, lamento profundamente. Mas é um número insignificante e tinha que ser levado em conta se ela tinha outras comorbidades também", disse. Reportagem do Estadão mostrou que o Brasil chegou a ser o segundo país com o maior número de mortes de crianças por covid.
A regulação das redes sociais sobre desinformação na pandemia também foi criticada por Bolsonaro. "Falar qualquer coisa sobre vacina passou a ser crime, derrubam a sua página. Cadê nossa liberdade de expressão? Sobrou a rede de 'zap' para discutir", concluiu.
"O que ele falou pra gente é preocupante", afirmou em conversa com apoiadores e imprensa em Eldorado, município do interior paulista onde acompanhou o sepultamento de sua mãe, Olinda Bolsonaro, nesta sexta-feira. "Foi a vacina ou não foi?", perguntou. Segundo o governo de São Paulo, a parada cardiorrespiratória foi causada por uma doença cardíaca rara que a família desconhecia e não teve relação com o imunizante.
Ainda sobre a vacinação infantil, o presidente defendeu que nos últimos dois anos "ninguém ouviu dizer que estava precisando de UTI infantil". "Algumas morreram? Sim morreram, lamento profundamente. Mas é um número insignificante e tinha que ser levado em conta se ela tinha outras comorbidades também", disse. Reportagem do Estadão mostrou que o Brasil chegou a ser o segundo país com o maior número de mortes de crianças por covid.
A regulação das redes sociais sobre desinformação na pandemia também foi criticada por Bolsonaro. "Falar qualquer coisa sobre vacina passou a ser crime, derrubam a sua página. Cadê nossa liberdade de expressão? Sobrou a rede de 'zap' para discutir", concluiu.
Gustavo Queiroz; olaborou Thaís Barcellos
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