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Rússia e Japão batem novos recordes de infecções por covid-19

Paciente com covid-19 é transportado em Moscou, na Rússia - Dimitar Dilkoff/AFP
Paciente com covid-19 é transportado em Moscou, na Rússia Imagem: Dimitar Dilkoff/AFP

Victoria Netto

São Paulo

22/01/2022 15h11

Diante do avanço da variante ômicron do coronavírus, a Rússia bateu neste sábado (22) novo recorde de infecções diárias por covid-19, conforme informações da força-tarefa governamental da doença do país. Os casos saltaram de 49.513 ontem para 57.212 hoje. Apesar dos recordes, a tendência ainda é de queda nas mortes - foram 681 no último dia, ante registros diários superiores a mil mortes por vários meses.

Em Moscou, epicentro das infecções, o número de positivados foi de 16.094, registro diário mais alto registrado na capital desde o início da pandemia, em março de 2020. De lá para cá, a Rússia registrou 10.987.774 de casos de covid-19. Segundo as autoridades, a variante ômicron responde por 47,7% dos casos, de modo que a predominância ainda é da cepa Delta.

Japão

Enquanto isso, na Ásia, Tóquio registrou neste sábado o quarto recorde de infecções diárias por covid-19, com 11.227 novos casos, segundo o governo local, um dia depois de restabelecer restrições à mobilidade e à atividade comercial até 13 de fevereiro. Com os números, o Japão superou a marca dos 50 mil casos pela primeira vez desde o começo da pandemia, também na esteira da propagação da variante ômicron.

A contagem de casos na capital na sexta-feira (9.699 infecções) foi mais que o dobro do registrado na semana anterior (4.561 infecções). Na sexta-feira, 78,7% da população do Japão estava totalmente vacinada, mas apenas 1,5% havia recebido uma dose de reforço, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro. O Ministério da Saúde aprovou, no mesmo dia, o uso da vacina Pfizer para crianças de cinco a 11 anos, em um esforço para aumentar a taxa de vacinação.

A chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam, alertou neste sábado que as infecções por covid-19 estão crescendo e pediu à população que evite reuniões antes do ano novo lunar, na próxima semana, enquanto as autoridades lidam com um surto da variante ômicron em Kwai Chung, ao norte da península de Kowloon.

"Estamos preocupados que o crescimento exponencial de casos que vimos em outras partes do mundo esteja acontecendo agora em Kwai Chung", disse Lam.

Enquanto isso, na sexta-feira, mais de 200 milhões de idosos na China foram totalmente vacinados contra a covid-19, disse o alto funcionário da Comissão Nacional de Saúde, He Qinghua, neste sábado. De acordo com ele, em nota divulgada pela agência Xinhua, 2,96 bilhões de doses foram administradas na parte continental da China, com mais de 1,22 bilhão de pessoas totalmente vacinadas - desse total, 209 milhões são idosos com 60 anos ou mais.

Com agências internacionais.