Cerco ao Telegram no Brasil é 'covardia, diz Bolsonaro a apoiadores
A Justiça avalia um possível processo de suspensão do Telegram no Brasil por falta de colaboração no combate a informações falsas. A plataforma, que não tem representação no País, tem ignorado os contatos das autoridades. Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que conduz um inquérito civil público sobre desinformação e mentiras veiculadas em redes sociais, disseram ao Estadão que a plataforma pode vir a ser alvo de medidas judiciais de curto prazo e, em último caso, suspensão temporária no País.
Enquanto o seu principal concorrente, o WhatsApp, firmou uma parceria com o TSE para desenvolver um canal para usuários denunciarem a disseminação de mensagens em massa, representantes do Telegram, criado pelo russo Pavel Durov, nem responderam aos e-mails do presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso.
No caso do Telegram, não há restrição para o encaminhamento de mensagens como no WhatsApp e o limite de membros no grupo é de 200 mil pessoas. Esse é um dos motivos pelo qual o aplicativo representa uma das principais preocupações para as disputas eleitorais deste ano.
Com regras de funcionamento menos rígidas, o aplicativo russo tem atraído extremistas banidos de redes como Facebook, Twitter e YouTube. É por meio do Telegram, por exemplo, que o blogueiro foragido Allan dos Santos continua promovendo ataques a instituições após ter contas excluídas de outras plataformas.
Bolsonaro, que costuma convidar apoiadores que o acompanhem no Telegram, não é o único pré-candidato a usar o aplicativo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem cerca de 46 mil seguidores no aplicativo. O canal de Ciro Gomes (PDT) tem 19 mil.
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