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Família de Dom se diz 'de coração partido' e agradece indígenas por buscas

O veterano correspondente Dom Phillips visita uma mina em Roraima, em novembro de 2019 - Joao LAET/AFP
O veterano correspondente Dom Phillips visita uma mina em Roraima, em novembro de 2019 Imagem: Joao LAET/AFP

Redação O Estado de S. Paulo

16/06/2022 11h06

Familiares britânicos do jornalista Dom Phillips se manifestaram, nesta quinta-feira, 16, a respeito da confirmação de seu assassinato e do indigenista Bruno Pereira, no Amazonas.

Em nota divulgada via redes sociais, eles se dizem de "coração partido" e agradecem pelo esforço de buscas pela dupla, "especialmente aos grupos indígenas que trabalharam incansavelmente para encontrar evidências do ataque".

"Estamos de coração partido com a confirmação de que Dom e Bruno foram assassinados e estendemos nossas mais profundas condolências a Alessandra, Beatriz e a outros membros brasileiros das famílias de ambos. Agradecemos a todos que participaram da busca, especialmente aos grupos indígenas que trabalharam incansavelmente para encontrar evidências do ataque", diz a nota.

No texto, a família também pede para que profissionais da mídia não a procurem pelos próximos dias, para que seja possível "lidar de forma privada com o que aconteceu". "No devido tempo, daremos nossa perspectiva sobre a vida e o trabalho desses homens."

Junto ao comunicado, foi divulgada novamente uma vaquinha de emergência para levantar fundos para os familiares da dupla. Até o momento, a campanha já arrecadou 51 mil dólares.

A Polícia Federal informou ontem que o pescador Amarildo da Costa Oliveira, também conhecido como "Pelado", confessou que matou e enterrou os corpos do indigenista e do jornalista britânico. O material orgânico será enviado para análise ainda nessa semana.