Capitão Wagner lidera disputa no Ceará; ex-prefeito de Fortaleza larga em 2º
Na sequência, vem Zé Batista (PSTU), que soma 1%. Então candidata do PSOL, Adelita Monteiro constava entre os nomes apresentados durante a realização do levantamento, mas anunciou a retirada da candidatura na última quarta-feira, 3, após anunciar apoio ao PT. Serley Leal (UP) não chegou a atingir 1%, enquanto Chico Malta (PCB) não foi citado como opção de voto pelos entrevistados. Brancos, nulos ou nenhum somam 11%. Não sabe ou não respondeu, 8%.
A pesquisa é a primeira a mostrar o cenário eleitoral no Ceará, após o rompimento da aliança entre pedetistas e petistas. Inconformado com o fato de a governadora Izolda Cela (PDT) não ter sido escolhida para disputar a reeleição pelo PDT, o PT lançou a candidatura do deputado estadual Elmano Freitas ao governo, com apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-governador Camilo Santana renunciou ao cargo e será candidato ao Senado.
O diretório nacional do Progressistas chegou a fazer uma intervenção nesta terça-feira, 2, para impedir que o partido fechasse uma aliança com o candidato do PT a governador do Ceará. A ordem veio três dias depois de o diretório cearense do partido definir o apoio ao petista em convenção realizada junto com o MDB e que contou com a participação de Lula.
Em nota, o presidente interino do Progressistas, deputado Claudio Cajado (BA), afirmou que não serão permitidas alianças com o PT em nenhum Estado. "O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum Estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro", afirmou o dirigente.
O Progressistas tem como presidente licenciado e líder mais influente o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Apesar do veto a alianças com o PT em nome do apoio nacional a Bolsonaro, o partido apoia Lula em Pernambuco e no Mato Grosso. Integrantes do partido disseram ao Estadão que a intervenção foi feita para a situação do Ceará, considerada mais grave porque é um apoio direto a um candidato petista a governador. Nos casos de Pernambuco e Mato Grosso, onde o partido não apoia candidatos ao governo filiados ao PT, não há veto. "Lá o nosso candidato ao Senado, Neri, estaria ou estará tendo o apoio do PT dentro da coligação e não como candidato a cargo majoritário pelo PT", disse Cajado ao Estadão.
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