Tebet pede ao TSE registro da candidatura e declara patrimônio de R$ 2,3 mi
A candidata emedebista é apoiada por Podemos, PSDB, que indicou a vice, e Cidadania, partido que formou uma federação com os tucanos. O MDB aprovou o nome de Tebet ao Palácio do Planalto em convenção realizada no dia 27 de julho. Foram 262 votos a favor e 9 contra, após uma série de tentativas da ala "lulista" da legenda de impedir o lançamento da candidatura.
Com 52 anos, Tebet vai disputar a Presidência pela primeira vez. Antes de assumir uma cadeira no Senado em 2014, foi deputada estadual em Mato Grosso do Sul, de 2003 a 2005, prefeita de Três Lagoas (MS), de 2005 a 2010, e vice-governadora do Estado, de 2011 a 2015. No ano passado, a parlamentar se destacou em seus discursos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que investigou ações e omissões do governo na pandemia.
Apesar de ter o apoio do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, Tebet enfrentou a resistência da ala do partido que prefere apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno. A avaliação desse grupo, liderado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), é que uma candidatura pouco competitiva pode prejudicar os candidatos da sigla nos Estados e levar a uma redução da bancada de deputados federais no ano que vem.
Atualmente, a legenda tem 37 assentos na Câmara. No levantamento mais recente do Datafolha, divulgado em 28 de julho, Tebet aparece com 2% de intenção de voto.
A candidata a vice, Mara Gabrilli, declarou um patrimônio de R$ 12,9 milhões, que inclui um apartamento, um terreno, um veículo automotor, além de aplicações e investimentos.
Lula, Luiz Felipe D'Avila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Pablo Marçal (Pros) e Léo Péricles (Unidade Popular) também já pediram no TSE o registro da candidatura à Presidência.
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