Fipe/Bionexo: preços de medicamentos para hospitais caem em média 0,74% em julho
São Paulo - Os preços dos medicamentos vendidos aos hospitais recuaram, em média, 0,74% em julho comparativamente a junho, de acordo com o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Bionexo, de soluções digitais para gestão em saúde.
O resultado decorreu das quedas de preços de 2,65% em anti-infecciosos gerais para uso sistêmico; agentes antineoplásicos (1,98%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (1,71%); órgãos sensitivos (1,44%); sistema musculoesquelético (1,09%); aparelho cardiovascular (0,93%); e sistema nervoso (0,42%). Já nas altas, produtos relacionados a aparelho respiratório subiram 12,19%; aparelho geniturinário, 5,57%; sangue e órgãos hematopoiéticos, 1,39%; aparelho digestivo e metabolismo, 0,57%, e preparados hormonais, de 0,49%.
No acumulado de 2022, considerando os resultados até julho, o IPM-H apresenta uma alta de 5,44%, resultado superior à inflação ao consumidor acumulada pelo IPCA, de 4,77%, mas abaixo do comportamento dos preços medido pelo IGP-M, que no período acumulou alta de 8,39%.
Já em 12 meses até julho, o IPM-H apresenta uma queda de 0,70%, divergindo do comportamento dos demais índices de preço da economia doméstica. Nesse período, o IPCA subiu 10,07% e o IGP-M, 10,08%.
Em perspectiva, o resultado corrobora a tendência prévia de acomodação dos preços de medicamentos para hospitais, dizem a Fipe e Bionexo. A despeito do arrefecimento, continuam, é possível destacar variações mais expressivas (tanto positivas quanto negativas) entre os diferentes grupos considerados na cesta do índice, a exemplo da valorização registrada entre medicamentos atuantes sobre o aparelho geniturinário e aparelho respiratório, de um lado; e o recuo nos preços de anti-infecciosos gerais e fármacos atuantes sobre aparelhos digestivo/metabolismo, de outro.
O resultado decorreu das quedas de preços de 2,65% em anti-infecciosos gerais para uso sistêmico; agentes antineoplásicos (1,98%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (1,71%); órgãos sensitivos (1,44%); sistema musculoesquelético (1,09%); aparelho cardiovascular (0,93%); e sistema nervoso (0,42%). Já nas altas, produtos relacionados a aparelho respiratório subiram 12,19%; aparelho geniturinário, 5,57%; sangue e órgãos hematopoiéticos, 1,39%; aparelho digestivo e metabolismo, 0,57%, e preparados hormonais, de 0,49%.
No acumulado de 2022, considerando os resultados até julho, o IPM-H apresenta uma alta de 5,44%, resultado superior à inflação ao consumidor acumulada pelo IPCA, de 4,77%, mas abaixo do comportamento dos preços medido pelo IGP-M, que no período acumulou alta de 8,39%.
Já em 12 meses até julho, o IPM-H apresenta uma queda de 0,70%, divergindo do comportamento dos demais índices de preço da economia doméstica. Nesse período, o IPCA subiu 10,07% e o IGP-M, 10,08%.
Em perspectiva, o resultado corrobora a tendência prévia de acomodação dos preços de medicamentos para hospitais, dizem a Fipe e Bionexo. A despeito do arrefecimento, continuam, é possível destacar variações mais expressivas (tanto positivas quanto negativas) entre os diferentes grupos considerados na cesta do índice, a exemplo da valorização registrada entre medicamentos atuantes sobre o aparelho geniturinário e aparelho respiratório, de um lado; e o recuo nos preços de anti-infecciosos gerais e fármacos atuantes sobre aparelhos digestivo/metabolismo, de outro.
Francisco Carlos de Assis
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