'Crime organizado se infiltra em todas as fileiras', afirma Haddad em sabatina
Haddad citou que outros partidos também têm casos parecidos. "Você teve aqui o Paulo Preto [...] um dos maiores ladrões da história de São Paulo, foi pego com R$ 100 milhões em conta no exterior", disse, ao lembrar de Paulo Vieira de Souza, do ex-diretor da Dersa em governos tucanos.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-diretor guardou cerca de R$ 100 milhões em dinheiro vivo, ao longo de dois anos, em dois endereços de São Paulo. O ex-prefeito também citou o governo federal, com o caso do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que teve um mandado de prisão preventiva após o caso do gabinete paralelo do MEC.
O Estadão revelou em março que, sem possuir vínculos com o setor de ensino ou cargo público, um grupo de pastores passou a comandar a agenda do ministro, formando uma espécie de "gabinete paralelo" que interferia na liberação de recursos e influenciava diretamente as ações da pasta.
Haddad ponderou ser necessário se respeitar "todos os procedimentos", "porque todos mundo tem o direito de defesa, que nem sempre é respeitado" mas " tem gente merece ser averiguada, e pode ser afastada, como já aconteceu no PT e em vários partidos" afirmou, durante sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
Universidades
Fernando Haddad também afirmou que planeja constitucionalizar a autonomia das universidades públicas do Estado para evitar ameaças à administração das instituições. "Vou colocar na Constituição Estadual a autonomia financeira e administrativas das universidades", disse durante a sabatina.
"Esse governos (João) Doria e (Rodrigo) Garcia, ameaçaram a autonomia universitária", afirmou o petista, sobre a atual gestão do Estado. Haddad também disse, sem dar maiores detalhes, que planejar vincular a constitucionalização das universidades a uma cesta de tributos "que permitam maior estabilidade".
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