Citrosuco lança metodologia de pagamento por serviço ambiental
São Paulo, 8 - A Citrosuco, maior produtora de suco do laranja do mundo, acaba de lançar uma nova metodologia de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), o PSA Carbon Agro Perene. Segundo a companhia, esse sistema pretende garantir a prestação de Serviços Ambientais por meio da remuneração dos proprietários rurais, proporcionando benefícios para a sociedade e atendendo às necessidades urgentes de mitigação de mudanças climáticas, neutralização de emissão de gases de efeito estufa e promoção da produção sustentável de alimentos. A iniciativa ocorre em parceria com a ECCON Soluções Ambientais e a Reservas Votorantim."Inédito, o PSA Carbon Agro é uma derivação de outra metodologia, o PSA Carbonflor, desenvolvida pela ECCON com contribuições da Reservas Votorantim, com o objetivo de geração de crédito de carbono pela conservação em áreas florestais", explicou a Citrosuco. A PSA Carbonflor tem recebido amplo reconhecimento no Brasil e no exterior e pode ser uma das principais metodologias nacionais a serem aplicadas no Brasil nos próximos anos.O CEO da Citrosuco, Marcelo Abud, disse em comunicado: "Estamos dedicados ao desenvolvimento de soluções que posicionem a Citrosuco como líder do setor em práticas ESG. Com metas ambiciosas, estamos sempre olhando e explorando novas oportunidades. A parceria para criar o PSA Carbon Agro Perene é um passo significativo em direção aos nossos objetivos, reforçando nosso compromisso com a sociedade.".Tendo o combate à mudança climática como um dos principais pilares ESG, a Citrosuco assumiu metas importantes para a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE) nos escopos 1 e 2, e almeja diminuir em 28% a emissão dos GEE até 2030.Segundo a Citrosuco, o PSA Carbon Agro Perene é um programa com valoração, constituição e pagamento pelos Serviços Ambientais e constituição de Créditos de Carbono Plus (C+) em propriedades com parcelas de áreas nativas preservadas ou conservada e parcelas destinada à produção agrícola de cultivos perenes realizados de acordo com as boas práticas que favorecem a neutralização da emissão de gases de efeito estufa. A remuneração dos produtores é feita de acordo com a valoração dos Serviços Ambientais, decorrentes de Indicadores Ecossistêmicos e Indicadores de Boas Práticas Agrícolas. Para isso, são aplicadas métricas de prestação de serviços como conservação florestal, manutenção e melhoria de qualidade de água, manutenção de habitat para biodiversidade (fauna e flora), manutenção de ecossistemas, oferecimento de infraestrutura de suporte boas práticas agrícolas, boas práticas de manejo sustentável, entre outras. A medição dos Indicadores Ecossistêmicos e Indicadores de Práticas Agrícolas é a base de geração dos C+, que funciona como meio para o pagamento pelos Serviços Ambientais. Isso funciona como um incentivo financeiro para a conservação ambiental e para a adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Dessa forma, os Serviços Ambientais, uma vez reconhecidos e validados, tornam-se ativos transferíveis por meio do C+.
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