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Sobrinho de Dilma é intimado a depor na PF e diz que denúncia é 'ridícula' e 'ilegal'

Pedro, que é candidato a vereadro em BH, e a ex-presidente Dilma Rousseff Imagem: Reprodução/Instagram@pedrorousseff

São Paulo

06/11/2024 12h51Atualizada em 06/11/2024 13h36

Vereador eleito em Belo Horizonte (MG), Pedro Rousseff (PT) foi intimado nesta terça-feira (5) a depor na Polícia Federal sobre uma doação feita para sua campanha eleitoral em 2024. O petista, sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou pelas redes sociais que a denúncia é "ridícula" e "ilegal".

A doação de R$ 60.309 foi realizada com o nome de Pedro Rousseff, que, segundo o vereador eleito, trata-se de seu pai. A única diferença entre os nomes é que ele também possui o sobrenome Farah, que não usa publicamente.

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O vereador eleito acusou o delegado Alexandre Leão Batista Silva, responsável pelo caso, de imparcialidade por ter sido secretário de Segurança do governador Romeu Zema (Novo). Procurada pelo Estadão, a PF não respondeu às tentativas de contato. "Como o delegado investiga tudo e não percebe que, no Pix, o CPF do doador não é o meu CPF", afirmou.

Pedro Rousseff afirmou que vai apresentar uma denúncia contra o delegado à Corregedoria da PF. "A Justiça brasileira não pode ser utilizada para perseguir opositores", disse.

Pedro Rousseff foi eleito vereador na capital mineira com 17.595 votos, sendo o sexto mais votado na cidade. Foi a primeira vez que o sobrinho de Dilma concorreu a um cargo eletivo.

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