Justiça impede venda de mansão de Ana Hickmann em Itu; defesa da apresentadora pode recorrer

Uma decisão cautelar da justiça proibiu a venda da mansão da apresentadora Ana Hickmann, em Itu, no interior de São Paulo. O imóvel, localizado em um condomínio de luxo, está avaliado em R$ 40 milhões. A decisão foi dada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em caráter de tutela antecipada.

O objetivo, segundo a sentença, é evitar o esvaziamento do patrimônio da apresentadora e de seu ex-marido, que têm dívidas em comum. A defesa da apresentadora avalia possível recurso.

Segundo a assessoria da apresentadora, o imóvel foi colocada à venda em agosto para sanar dívidas que teriam sido contraídas pelo ex-marido, Alexandre Correa, que administrava as empresas do casal. O pedido para impedir a venda foi feito pela defesa de Correa. Ele alegou que não teria sido consultado sobre a negociação do imóvel, que pertence a ambos.

Ao avaliar o caso, a Justiça considerou a existência de pendências entre o casal em relação a direitos, dívidas comuns e bens a serem partilhados. Também observou não haver evidências de consenso entre o casal para a venda do imóvel pelo valor anunciado.

Closet blindado

O imóvel, que foi residência do casal até a separação, em novembro de 2023, tem mais de 6 mil metros quadrados de área total e 1,6 mil metros quadrados de área construída. A residência conta com uma suíte master de 240 metros quadrados, equipada com spa, camarim e closet blindado. São mais seis suítes com acabamento em mármore e outras duas suítes para hóspedes.

Na área externa, possui piscina com raia de 25 metros, bar molhado com piscina aquecida e salão de festas para 150 convidados. Tem ainda cinema privativo, adega, elevador panorâmico e casa para caseiro.

A garagem recebe até oito carros, havendo ainda estacionamento par mais dez veículos. A mansão é totalmente automatizada, cercada por um jardim, com horta, lago, canil, área pet e até uma casinha em árvore.

A defesa de Ana Hickman considerou "absolutamente desnecessária" a decisão de tornar os bens imóveis do casal indisponíveis, uma vez que qualquer alienação de bens em comum necessitaria da assinatura do ex-marido.

Eles eram casados em regime de comunhão parcial de bens e o imóvel foi adquirido durante o casamento. A defesa informou que estuda se irá interpor recurso contra a decisão. Em novembro de 2023, Ana denunciou o ex-marido por agressão e se separou em seguida. A assessoria de Correa foi procurada e ainda não deu retorno.