Lula diz que Silveira será mantido ministro e reforça que quer Pacheco governador de MG

O presidente Lula disse hoje (5) que o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) "será mantido ministro". Lula elogiou Silveira e disse que ele é um "ministro excepcional".

"Silveira é um ministro excepcional. Poucas vezes o Ministério de Minas e Energia teve um ministro com a competência, a vontade de brigar, como o Silveira. Ele será mantido ministro. Não há porque mexer em uma coisa que está fazendo uma revolução no setor energético e de minas do País. Ainda vou discutir muito com o PSD e os partidos, porque não tenho pressa a fazer reforma", declarou em entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na manhã desta quarta.

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) rejeitou sondagens informais de emissários do Palácio do Planalto para assumir o Ministério de Minas e Energia, conforme fontes ouvidas pela coluna de Raquel Landim.

Lula repetiu a sua ideia de que o ex-presidente do Senado deveria ser o candidato ao governo de Minas Gerais.

Posso te dizer que meu sonho com o Pacheco é mostrar a ele que é a figura pública mais importante de Minas Gerais e que, se ele quiser ser o candidato a governador, poderá ser o futuro governador. É só ele querer para a gente trabalhar para ele ser eleito. Ele vai ter que decidir.

Lula disse que pretende se reunir com Pacheco e com integrantes do PSD depois das férias que o senador pretende tirar. Afirmou que não há pressa para esse encontro, mas que o PSD terá de "demonstrar o que tem". Ao citar as pastas ocupadas pela legenda, se confundiu e disse que o partido tem o Ministério do Turismo (na verdade, a sigla ocupa o Ministério da Pesca).

"Pacheco tem o direito de tirar férias e descansar. Temos todo o tempo do mundo. Quando ele voltar, quero ter uma reunião com o PSD, com os ministros e direção do PSD, e dizer o que a gente vai fazer. O PSD vai demonstrar o que tem. Mas não há pressa, Pacheco pode tirar boas férias e descansar", afirmou.

Lula completou dizendo que se o ex-presidente do Senado declinar do convite para ser candidato ao governo, o Palácio do Planalto terá de pensar em alternativas para a disputa em 2026.

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