Perfil/Daniel Scioli, o ex-atleta que pode virar presidente
BUENOS AIRES, 23 OUT (ANSA) - Daniel Scioli, candidato da situação à Presidência da Argentina, chegou à política a partir do esporte e, sem militância prévia, acumulou durante quase duas décadas experiência como deputado, secretário de Turismo, vice-presidente, presidente do Senado e governador da populosa província de Buenos Aires.
Scioli passou por momentos difíceis na vida, como a amputação de seu braço direito por causa de um acidente aquático em 1989, o que exigiu um longo e doloroso período de recuperação. Talvez, a partir dessa experiência pessoal, que lhe ensinou disciplina e resistência, ele soube adaptar-se às ideias hegemônicas que teve de defender em cada ciclo do peronismo, desde os governos de Carlos Menem (liberal) até os de Cristina Kirchner (com um Estado muito presente).
O candidato começou sua carreira política como pupilo de Menem, que, aproveitando sua popularidade como motonauta, o projetou a deputado nacional em 1997. Depois, passou a ser protegido pelo então presidente provisório Eduardo Duhalde (2002-2003), que o nomeou secretário de Turismo.
Mais tarde, foi companheiro de chapa de Néstor Kirchner e ocupou a vice-presidência até 2007. Com o então mandatário e sua esposa, Cristina, manteve uma relação tensa, embora tenha sempre evitado confrontos públicos. Após algumas desavenças, Scioli aceitou o pedido do casal para concorrer ao governo da província de Buenos Aires, posto onde permanece desde 2007.
Sua reeleição, em 2011, o tornou candidato natural à sucessão de Cristina Kirchner, ainda mais devido aos seus expressivos 4,3 milhões de votos (55%). Em quase duas décadas de atividade política, o governador criou uma imagem de metódico, rotineiro e, sobretudo, previsível.
Com 58 anos, ele se casou em 1985 com a modelo e empresária Karina Rabolini, com quem, após um breve divórcio, está até hoje. Se ganhar a Casa Rosada e decidir oficializar novamente sua união, será o primeiro presidente argentino a contrair matrimônio ocupando o cargo.
O candidato também tem uma filha, Lorena, nascida de uma relação casual em 1978 e a quem conheceu quando já era maior de idade.
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Scioli passou por momentos difíceis na vida, como a amputação de seu braço direito por causa de um acidente aquático em 1989, o que exigiu um longo e doloroso período de recuperação. Talvez, a partir dessa experiência pessoal, que lhe ensinou disciplina e resistência, ele soube adaptar-se às ideias hegemônicas que teve de defender em cada ciclo do peronismo, desde os governos de Carlos Menem (liberal) até os de Cristina Kirchner (com um Estado muito presente).
O candidato começou sua carreira política como pupilo de Menem, que, aproveitando sua popularidade como motonauta, o projetou a deputado nacional em 1997. Depois, passou a ser protegido pelo então presidente provisório Eduardo Duhalde (2002-2003), que o nomeou secretário de Turismo.
Mais tarde, foi companheiro de chapa de Néstor Kirchner e ocupou a vice-presidência até 2007. Com o então mandatário e sua esposa, Cristina, manteve uma relação tensa, embora tenha sempre evitado confrontos públicos. Após algumas desavenças, Scioli aceitou o pedido do casal para concorrer ao governo da província de Buenos Aires, posto onde permanece desde 2007.
Sua reeleição, em 2011, o tornou candidato natural à sucessão de Cristina Kirchner, ainda mais devido aos seus expressivos 4,3 milhões de votos (55%). Em quase duas décadas de atividade política, o governador criou uma imagem de metódico, rotineiro e, sobretudo, previsível.
Com 58 anos, ele se casou em 1985 com a modelo e empresária Karina Rabolini, com quem, após um breve divórcio, está até hoje. Se ganhar a Casa Rosada e decidir oficializar novamente sua união, será o primeiro presidente argentino a contrair matrimônio ocupando o cargo.
O candidato também tem uma filha, Lorena, nascida de uma relação casual em 1978 e a quem conheceu quando já era maior de idade.
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